22 de julho de 2019

Sem candidato à sucessão, Rangel amarga traição de comissionados para Pauliki e Aliel

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Vereadores da base e integrantes do primeiro, segundo e terceiro escalão do governo municipal buscam os adversários do prefeito procurando espaço em suas campanhas, levam informações privilegiadas da administração, atendem pleitos da oposição em diversas áreas e até chapas de vereadores que estão sendo montadas com o apoio de Rangel mantém negociações com os oposicionistas.

Com cerca de 300 cargos comissionados e sem apresentar uma candidatura viável à sua sucessão, o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) amarga com a traição de integrantes do seu grupo político que procuram espaço junto ao empresário e presidente estadual do SD, Márcio Pauliki, e o deputado federal Aliel Machado (PSB), que devem polarizar a disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa no ano que vem.

Integrantes do primeiro, segundo e terceiro escalão do governo municipal buscam Pauliki e Aliel procurando espaço em suas campanhas, levam informações privilegiadas da administração, atendem pleitos da oposição em diversas áreas e até chapas de vereadores que estão sendo montadas com o apoio de Rangel mantém negociações com os adversários do prefeito.

Reuniões do secretariado, conversas de bastidores, confraternizações, tudo é levado ao conhecimento dos adversários de Rangel em tempo real.

A maior parte destes cargos possuem até o final de abril (6 meses antes da eleição) do ano que vem para se desincompatibilizarem e participar da disputa. Até lá, as negociações com os adversários ficam na surdina e os traidores somente serão conhecidos a partir de maio do ano que vem. “O nosso compromisso com o prefeito termina no final de abril. Vamos com o Pauliki levar todo o nosso time de lideranças comunitárias”, disse um assessor considerado fiel ao prefeito e que ocupa um cargo em comissão com 50% do salário de secretário. Ele já esteve com Pauliki, foi para a Prefeitura e mantém encontros frequentes com o principal adversário político de Rangel.

Há ainda vereadores e até secretários mantendo encontros secretos com Pauliki e Aliel. “Precisamos de um candidato a prefeito forte para apoiarmos e o Marcelo [Rangel, prefeito] não nos oferece um nome com chances. Por isso vamos com o Aliel”, afirma outro integrante do governo municipal que lidera a montagem de uma chapa para a disputa proporcional.

Diversos integrantes da administração buscam a aproximação almejando se manter nos cargos que ocupam. Vereadores da base do prefeito, até os mais fiéis defensores do governo na Câmara Municipal e que mantém dezenas de cargos em comissão, chegam a receber os adversários de Rangel em suas casas para convescotes.

Se a traição se confirmar, o prefeito Marcelo Rangel terá poucos quadros para concretizar os seus planos de focar na eleição para a Câmara Municipal no ano que vem.


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