25 de março de 2021

Colégios Cívico-Militares serão referência para uma nova geração de estudantes

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Governador Ratinho Junior conversou com os policiais militares da reserva que participam do treinamento para atuar nas escolas estaduais. Com 197 escolas, Paraná tem o maior programa do País nessa nova modalidade de ensino.

O governador Ratinho Junior (PSD) afirmou hoje, 25, que a nova modalidade de ensino dos Colégios Cívico-Militares do Paraná (CCM-PR), que começa a ser implantada neste ano letivo em 197 escolas da rede pública estadual, será referência para uma nova geração de estudantes. Ele participou do terceiro dia de treinamento promovido pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte para policiais militares da reserva remunerada que atuarão como monitores e diretores cívico-militares dessas unidades.

Ratinho Jr. destacou que este é maior programa de ensino cívico-militar do País. “O conceito desse projeto é repassar para nossos alunos uma referência diferenciada, para criar uma geração melhor, com uma nova mentalidade e que conheçam e respeitem as regras da sociedade, com conhecimentos sobre hierarquia e respeito”, disse. “Essas escolas serão referência para o Brasil e foi aprovada pela comunidade escolar, elas vão ajudar muito os jovens para o futuro”.

Ele ressaltou que o Governo do Estado está fazendo uma transformação no modelo educacional nos últimos dois anos. Além da implantação dos Colégios Cívico-Militares, também passaram a ser oferecidas disciplinas de Educação Financeira e Programação, pensando no futuro dos estudantes paranaenses.

“É uma ruptura de um modelo que funciona desde os anos 1980 e precisava ser atualizado. A transformação está funcionando tão bem que o Paraná saltou, no ano passado, do sétimo para o terceiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)”, destacou. “Foi o que também nos motivou a implantar esse programa, já que historicamente os colégios cívico-militares têm as melhores notas do Ideb no País”.

O governador agradeceu os policiais da reserva que se inscreveram para participar do programa. “São profissionais que por muitos anos se dedicaram a defender as famílias paranaenses e agora colocam à disposição o seu talento, conhecimento e história de vida para colaborar com aquilo que representa a transformação da sociedade, que é a educação”, salientou.

TREINAMENTO – O secretário estadual da Educação, Renato Feder, explicou que após esse treinamento, que segue até amanhã, 26, os militares estarão aptos para trabalhar nas escolas. Os CCM-PR já seguem a nova modalidade desde o início de março, por meio do ensino remoto, mas os policiais começam a exercer suas funções em abril. “Eles estarão nas unidades para apoiar e dar suporte aos professores civis. Cada um terá seu papel nas escolas, os professores serão responsáveis pelo ensino pedagógico e os militares vão ajudar na disciplina, no respeito e na organização das escolas”, disse.

Desde o início do mês de março, os CCM-PR já atuam remotamente seguindo a nova modalidade, incluindo as aulas de Cidadania e Civismo. O curso começou na terça-feira, 23, e os militares acompanharam palestras com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e com o senador potiguar Styvenson Valentim, que como capitão da PM, ajudou na recuperação de uma escola no Rio Grande do Norte.

Até a sexta-feira, eles também participam de oficinas, que trazem as seguintes temáticas: A escola como lugar de formação humana; A escola, o Aula Paraná e as ferramentas de gestão; Rotinas e procedimentos em situações diversas; Normas de Conduta e Atitudes; Normas de uso de uniformes e apresentação individual; e A liderança na gestão escolar.

197 ESCOLAS – O maior programa de Colégios Cívico-Militares do País iniciou neste ano em 197 escolas do Estado. A nova modalidade de ensino terá uma matriz curricular maior, com seis aulas diárias (30 por semana), com mais aulas de Língua Portuguesa e Matemática e o acréscimo de Cidadania e Civismo, com uma aula por semana para o Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e para o Ensino Médio.

A gestão é compartilhada entre civis e militares, sendo o diretor-geral e o diretor auxiliar (quando a escola necessitar) civis. O diretor cívico-militar será responsável pela disciplina e atividades cívico-militares, além de poder auxiliar nas partes de infraestrutura, patrimônio, finanças e segurança. Cada escola terá de dois a quatro monitores militares, conforme a quantidade de alunos.

Até o momento, há 721 vagas destinadas ao Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários (CMEIV). Das 197 unidades, apenas 19 ainda dependem da seleção de monitores militares. A Secretaria de Estado da Segurança Pública vai abrir novo edital de processo seletivo para preencher as vagas remanescentes. (Com AEN)


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