A cidade vai reconhecer, em breve, a decisão acertada do ajuste fiscal aprovado na Câmara, na quarta-feira dia 30 de julho.

Injustiças de 50 anos vão poder ser corrigidas.

Terrenos em condomínios de luxo que pagavam muito menos IPTU que terrenos em bairros afastados.

O fim da “caixa preta” dos terrenos do Distrito Industrial. Onde durante muitos anos muita gente especulou e lucrou.

A adequação ponderada ao limite de 30% de correção máximo no primeiro ano (2026). A proposta original era 50%.

O presidente da Câmara, Julio Küller, foi hábil. Fez audiência pública, deu voz e vez a todos que participaram, numa das maiores demonstrações de transparência em votações polêmicas da Casa.

Como os projetos já haviam sido longamente debatidos em reuniões públicas com vereadores, instituições e imprensa nos últimos 30 dias, grita quem faz oposição sistemática. Coerentes foram os votos de representantes da esquerda, do centro e da direita. Trabalho dedicado, sério e discreto do secretário de Finanças, Cláudio Grokovski (que é servidor de carreira do Município) e do Procurador Geral, Gustavo da Matta.

Só não votou quem acredita que TikTok e lacração na rede social garante a próxima eleição. Pouquíssimos traíram.

Júlio Kuller sai fortalecido do processo. Carimbou o passaporte para a Assembleia ano que vem.

Aliel Machado mostrou seu comprometimento com o futuro da cidade. Quatro vereadores do seu time foram firmes no apoio das votações. Se não for o deputado federal mais bem votado na história de Ponta Grossa ano que vem, depois de ter viabilizado mais de 300 milhões de reais para a cidade em Brasília.

Ponta Grossa dará um salto de patamar em termos de serviços públicos. Com ênfase na Educação e a busca pelo IDEB a cada ano melhor, na Saúde – com a soma de esforços Prefeitura/Aliel Machado; na Segurança Pública com a ampliação gradativa da Guarda Municipal e, principalmente, com os serviços públicos de manutenção da cidade. Que são mínimos e podem dar a Ponta Grossa o grande salto diferencial para acompanhar a onda explosiva onde de mais de 12 bilhões de investimentos privados que acontecerão nos próximos 5 anos.

Nunca antes na história Ponta Grossa havia eleito uma mulher prefeita. Agora reeleita e com alta aprovação, Elizabeth Schimidt mostrou que tem coragem suficiente para encarar o antigo “sisteminha” da cidade.

Agora Betinha vai tocar mais 300 milhões em obras, ampliar programas sociais, contratar novos projetos de engenharia para os próximos 5 anos, lançar o novo edital de concorrência para o transporte público, continuar entregando obras na Saúde enquanto espera o anúncio de mais 160 milhões do programa Asfalto Novo Vida Nova, parceria do Governo do Estado com Assembleia Legislativa.

A conversa com Alexandre Curi, na noite da mesma quarta-feira foi excelente.

Tudo isso para desespero dos manos.