Seis meses de Betinha
Novas caras, muita novidade: Camila Sanches (Família e Desenvolvimento Social), Faynara Merege (Indústria, Comércio e Qualificação Profissional), Guilherme Rangel (Cidadania e Segurança Pública), Isabele Moro (Administração), Joana D’arc Panzarini Egg (Educação) e Lilian Brandalize (Saúde).
A história de Ponta Grossa passa por sua maior transformação.
Junto com o time novinho em folha, sem vínculo com a velha política local, sem cabresto dos que se achavam donos da cidade, Betinha mantém núcleo duro formado por Cláudio Grokoski (Fazenda), Luiz Henrique Honesko (Infraestrutura e Planejamento), Gustavo da Matta (Procuradoria Geral) e Eduardo Marques (Serviços Públicos). Espinha inquebrável.
Para o segundo semestre ajustes necessários.
Medidas mais amargas, pois a prefeita não é populista, para manter a máquina azeitada e conduzir as mudanças de patamar.
Ajustes na equipe, ajuste nas contas. Revisão de prioridades e realinhamento de projetos para os próximos três anos e meio.
Os cenários políticos instáveis e a insegurança de Brasília, as eleições de 2026 e a pressão dos adversários de estimação vão exigir prudência.
Mas, Betinha tem fôlego para a maratona.
É a única prefeita do Paraná que defende abertamente a chapa Ratinho Junior Presidente e Sérgio Moro Governador.
Está alinhada com o presidente da Câmara Municipal, vereador Júlio Kuller, e mostrou respeito aos 19 vereadores, acatando sugestões e ouvindo críticas sem perder a linha, mostrando maturidade, equilíbrio e sensatez que faltam a muitos políticos de carteirinha.
É a única, na história da cidade, eleita duas vezes. E está com índices máximos de aprovação.
Aquela história de rejeição é papo de Pinóquio.
Gostando ou não, há de se respeitá-la. Tem mostrado que sabe montar equipe, fazer projetos, ter ginga política e ser dona uma estrela incrível: PG já atraiu 10 bilhões de reais de investimentos privados nesses últimos meses.