8 de abril de 2020

Romanelli orienta prefeitos sobre pedidos de calamidade pública

Arquivo

O deputado alertou os prefeitos que o Legislativo só vai reconhecer o estado de calamidade pública aos municípios que enviarem os pedidos e cumprirem os requisitos legais.

O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSB), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, alertou os prefeitos que o Legislativo só vai reconhecer o estado de calamidade pública aos municípios que enviarem os pedidos e cumprirem os requisitos legais. Na sessão de hoje, 08, mais 38 cidades tiveram seus decretos de calamidade pública aprovados.

“É bom fazer o alerta para todos os prefeitos que não faremos reconhecimento de estado de calamidade, em bloco, a todas cidades. Os municípios só terão o reconhecimento se preencheram os requisitos pra a solicitação e obviamente aqueles que assim o pedirem”, disse o parlamentar na sessão que aprovou os pedidos dos prefeitos das 38 cidades.

Já são 40 dos 399 municípios que tiveram seus decretos reconhecidos pelo Poder Legislativo Estadual como determina a lei em decorrência da pandemia da Covid-19.

CIDADES – O projeto de decreto legislativo aprovado nesta quarta-feira reconhece a ocorrência de estado de calamidade pública em Abatiá, Bituruna, Bom Sucesso do Sul, Campina do Simão, Campo Largo, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Guamiranga, Ibaiti, Leópolis, Mallet, Matinhos, Medianeira, Nova Tebas, São José da Boa Vista, Sertaneja, Campo Magro, Ponta Grossa, Enéas Marques, Cianorte, Rio Negro, Guaratuba, Campo Mourão, Cruzmaltina, Ribeirão Claro, Laranjal, Engenheiro Beltrão, Paulo Frontin, Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Primeiro de Maio, Conselheiro Mairinck, Santa Fé, Bela Vista da Caroba, Foz do Iguaçu, Lupionópolis, Querência do Norte e Maringá até 31 de dezembro de 2020.

Romanelli destacou ainda a preocupação dos prefeitos com os gastos com pessoal e alerta para a necessidade de pedir o reconhecimento também para o governo federal. “Os municípios vão ultrapassar e muito os gastos com pessoal em função da queda da receita e também há a questão das metas fiscais. Esse reconhecimento é importante”.

O município, segundo Romanelli, tem que ter o reconhecimento do estado de calamidade pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. “Naquilo que é específico em relação aos procedimentos de dispensa de licitação e compras emergenciais”. “Sabemos que todos os prefeitos agiram com muita responsabilidade em relação a metas fiscais, mas estamos tratando no estrito aspecto da legalidade e estamos amparados no ponto de vista que manda a constituição e a legislação”, completou.

Romanelli explicou que o reconhecimento do estado de calamidade pública de um município pela Assembleia Legislativa cumpre o que prevê a lei complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com os incisos I e II do artigo 65, ficam suspensas as restrições decorrentes de eventual descumprimento aos limites de despesa com pessoal e de dívida consolidada. Da mesma forma, é dispensado o cumprimento de resultados fiscais e a limitação de empenho. (Com assessoria)


Compartilhe



Últimas notícias

Divulgação

26 de abril de 2024

Ratinho Junior e Sandro Alex inauguram nova pavimentação da PR-364 entre São Mateus do Sul e Irati

Divulgação

26 de abril de 2024

Shows nacionais movimentam São João do Triunfo neste fim de semana

Divulgação

26 de abril de 2024

Secretária de Cultura do PR conhece unidades culturais de Ponta Grossa

Divulgação

26 de abril de 2024

Carambeí formaliza adesão ao programa que possibilita ampliar vendas da agroindústria

Ver mais

Mais Lidas

Arquivo

11 de janeiro de 2017

Prefeitura quebrada, cidade abandonada e Rangel de malas prontas para cruzeiro no Caribe

Divulgação

8 de outubro de 2018

Conheça os 54 deputados estaduais eleitos no Paraná

Arquivo

31 de março de 2020

Ratinho Junior libera igrejas e outras atividades consideradas essenciais no Paraná

Divulgação

ORTIGUEIRA

24 de janeiro de 2022

“2022 deve ser um ano de mais vitórias”, afirma Ary Mattos