11 de setembro de 2017

Marcelo Rangel: o comunicador da caixinha de lata

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Os elementos frágeis da comunicação da Prefeitura Municipal fazem com que a população desconheça o trabalho que vem sendo realizado e contribuem com o fortalecimento da oposição

Quando Marcelo Rangel (PPS) foi eleito pela primeira vez para a Prefeitura de Ponta Grossa em 2012, a imprensa e o meio político imaginava que ele faria da comunicação o diferencial do seu mandato. Isso porque ao lado do seu irmão, o deputado federal Sandro Alex (PPS), Rangel construiu uma das maiores emissoras de rádio do Paraná, a Mundi FM, líder em audiência e reconhecida nacionalmente.

A comunicação no primeiro mandato foi pífia e Rangel sofreu com a forte oposição dos seus adversários que ecoava nos meios de comunicação. Um ano antes da eleição de 2016, Rangel resolveu o problema com a ajuda do oráculo Marcelo Cattani, que teve participação decisiva na reeleição do prefeito. Terminada a eleição, Rangel se afastou dos sábios conselhos do seu oráculo.

Na Comunicação Social da Prefeitura Municipal, colocou uma jornalista colunável, cuja relação com a imprensa sempre foi mais social, sem nenhuma experiência política. Possui à sua disposição uma equipe de oito jornalistas – entre eles experientes profissionais –, mas utiliza de estagiários para escrever os textos distribuídos para a imprensa. Há prefeituras da região com muito menos estrutura que desenvolvem um trabalho muito mais eficiente do que o da Prefeitura de Ponta Grossa.

As redes sociais, onde Rangel se mantêm ativo, não fosse a sua própria presença que conta com o auxílio de assessores mais próximos, como César Santos, e do secretário municipal de Serviços Públicos, Márcio Ferreira, institucionalmente praticamente não existe. Não raras vezes, o prefeito e o seu governo apanham em publicações que se tornam virais sem nenhuma resposta ou explicação que parta diretamente da Comunicação da Prefeitura, que poderia amenizar ou até anular as críticas dos internautas e a repercussão negativa na rede.

O próprio rádio, onde Rangel possui grande experiência, foi abandonado pelo prefeito. Uma vez ou outra ele figura como entrevistado das ações da Prefeitura na Mundi FM, diferentemente de Sandro Alex, que quando está em Ponta Grossa comanda pessoalmente os programas matinais e da hora do almoço da emissora.

As campanhas publicitárias da Prefeitura não contam com nenhuma criatividade e são repetidas mensalmente, sem que haja impacto junto à população.

Os elementos frágeis da comunicação da Prefeitura Municipal fazem com que a população desconheça o trabalho que vem sendo realizado e contribuem com o fortalecimento da oposição. Já que Rangel almeja voos mais altos, primeiro precisa arrumar a sua comunicação, que deve contar com profissionais competentes e estrutura para desenvolver um bom trabalho.


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