26 de novembro de 2024

Hospital Universitário da UEPG inicia cirurgias de mutirão de ortopedia

Divulgação

Atender em seis meses a quem aguardou por até seis anos: esse é o objetivo do mutirão, que irá realizar 306 procedimentos de quadril, joelho e mãos, fazendo fluir a fila de espera por cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde.

As salas estavam prontas, e as equipes, organizadas. Enquanto um paciente era operado, outros já eram preparados, em um fluxo contínuo, em ritmo de mutirão. Um esforço organizado das equipes do Hospital da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) permitiu que neste sábado, 23, e domingo, 24, tivessem início as cirurgias do mutirão de ortopedia. Nos fins de semana anteriores, aconteceram as consultas de triagem e anestesia.

Atender em seis meses a quem aguardou por até seis anos: esse é o objetivo do mutirão, como pontua o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto. A Universidade inova ao optar por atender às cirurgias ortopédicas, em um mutirão inédito. “Nos 14 anos de existência do Hospital Universitário da UEPG, esta é a primeira vez em que haverá um mutirão de ortopedia: um dos mais complexos e uma das maiores listas de espera por cirurgias eletivas”, destaca. “A UEPG está fazendo isso otimizando os recursos financeiros já destinados para o hospital, ou seja, sem aumentar as despesas do nosso HU. É uma forma de retribuir para a população naquilo que ela mais precisa”.

É uma fila de espera que foi bastante agravada pela pandemia de Covid-19. Seis anos é justamente o tempo de espera de Roselene Mattos pela cirurgia de descompressão da Síndrome do Túnel do Carpo, finalmente realizada na manhã de sábado. Cozinheira, ela utiliza as mãos para trabalhar e sentia muitas dores, principalmente à noite. “Atrapalha muito para trabalhar, para dormir é um sacrifício… dói tudo, levanta tudo amortecido. A dor também incomoda. É bem difícil”. Agora, é só felicidade por poder finalmente retomar a qualidade de vida.

O objetivo é realizar, ao longo de seis meses, 306 procedimentos de quadril, joelho e mãos, que irão fazer fluir a fila de espera por cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O mutirão não interfere na rotina do Centro Cirúrgico do HU: as cirurgias estão sendo feitas aos fins de semana. No ritmo normal do CC, em que também acontecem outros procedimentos eletivos e emergenciais (o HU é referência para cirurgia geral, ortopédica, pediátrica, otorrinolaringologia, ginecológica, vascular, entre outras), o hospital tem registrado, todos os meses, números recordes de cirurgias. (Com informações da Assessoria)


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