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Em um vídeo postado nas redes sociais durante a semana, o candidato à Prefeitura de Ponta Grossa pela Coligação União de Forças por Ponta Grossa, critica as falsas notícias, defendendo que deveriam dar lugar para as propostas.
O empresário Márcio Pauliki, presidente estadual do Solidariedade e pré-candidato a prefeito de Ponta Grossa, criticou hoje, 06, nas redes sociais o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) pela reabertura do comércio em forma de rodízio entre as atividades. “Ponta Grossa é a única cidade com rodízio de lojas. Com 15 dias de demanda reprimida é claro que o movimento seria grande. E isso é resultado da falta de diálogo do prefeito com a sociedade organizada, incluindo os empresários”, criticou o empresário, chamando a decisão de “equivocada e unilateral, sem ouvir quem conhece sobre fluxo de consumidores”.
Devido ao rodízio por segmento, Pauliki prevê que amanhã, 06, seja mais um dia movimento intenso nas ruas e no comércio do centro da cidade, o que é preocupante por favorecer a transmissão do vírus. “Quem veio hoje pagar uma prestação ou até comprar nas lojas de departamento também quer pagar ou comprar um produto de lojas que só abrem amanhã. E aí, ao invés de ficar em casa, terão que voltar às ruas, gerando aglomeração já que as lojas segmentadas abrem somente duas vezes na semana”, apontou.
O empresário, que já havia criticado a medida quando ela foi anunciada no final de semana, reafirmou que o rodízio “só aumentará o fluxo de pessoas nas ruas”. “Guarapuava que era a única cidade que ainda defendia esta estratégia, recuou e limitou o número de pessoa dentro de lojas, determinando que as pessoas devem usar máscaras, inclusive no transporte público. Ainda há tempo de fazer um planejamento melhor e nós, gestores, estamos à disposição para que possamos combater o vírus, mas não os empregos”, afirmou.
Pauliki concluiu apelando para que as pessoas do grupo de risco fiquem em casa e, caso necessário, saiam sozinhas.
RENDA SOLIDÁRIA – Márcio Pauliki coordena uma rede de empresários participantes do Projeto Renda Solidária, lançado no final do mês passado. O projeto consiste na contratação de 100 costureiras autônomas da cidade para a confecção de máscaras cirúrgicas para uso dos funcionários e clientes do comércio. Parte da produção também será destinada para os profissionais de saúde. “O Renda Solidária está produzindo cerca de 200 mil máscaras por mês para os trabalhadores do comércio e os clientes, além de ajudar na renda de centenas de famílias de costureiras. Vamos em frente e no caminho certo com a união de forças e divisão de tarefas”, comemorou Pauliki nas redes sociais o sucesso da iniciativa.