18 de fevereiro de 2020

Empresários presos suspeitos de fraudar licitações públicas atuavam em PG

Divulgação

Dois empresários que atuavam no ramo de dedetização foram presos preventivamente pela Polícia Civil do Paraná no início da semana passada. Eles são suspeitos de fraudes em diversos municípios do PR e SC, entre eles Ponta Grossa. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na cidade. As investigações podem continuar caso novas informações sejam levantadas nos documentos e equipamentos apreendidos. “Pode ser que encontremos mais nomes”, disse o delegado Leandro Teixeira.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou operação contra fraudes em licitações públicas, no último dia 10. Dois empresários de Curitiba, que atuavam no ramo de dedetização, foram presos preventivamente. Eles são suspeitos de fraudes em diversos municípios nos Estados do Paraná e Santa Catarina, entre eles Ponta Grossa. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na cidade.

Além dos mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a empresas que estariam envolvidas nas fraudes.

As investigações, que duraram mais de seis meses, permitiram à PCPR colher elementos probatórios relacionados a diversos crimes de fraudes em licitações, corrupção ativa e associação criminosa, praticados pelo grupo criminoso em diversos municípios dos Estados do Paraná e de Santa Catarina.

A PCPR apurou que o grupo criminoso estaria agindo há alguns anos em licitações de serviços de dedetização e limpeza de caixas d’águas, combinando previamente os valores que seriam ofertados na disputa. Assim seriam violados os objetivos das concorrências públicas, que buscam assegurar a igualdade de oportunidades entre os participantes e o menor valor para o poder público.

Segundo os investigadores, aqueles participantes que se negavam a participar do esquema eram ameaçados e até agredidos pelos integrantes do esquema criminoso.

Os procedimentos investigatórios seguiram à fase de interrogatórios e instrução com documentos para posterior encaminhamento à justiça a fim de que os investigados sejam responsabilizados.

NOVOS NOMES – As investigações podem continuar caso novas informações sejam levantadas nos documentos e equipamentos apreendidos na semana passada. “Pode ser que encontremos mais nomes, ou seja, a investigação pode culminar para o desfecho ou com novos elementos”, disse o delegado Leandro Teixeira, responsável pelo caso. (Com assessoria)

MANDADOS JUDICIAIS:

– Curitiba: dois mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão;
– São José dos Pinhais: um mandado de busca e apreensão;
– Fazenda Rio Grande: um mandado de busca e apreensão;
– Paranaguá: três mandados de busca e apreensão;
– Ponta Grossa: um mandado de busca e apreensão.


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