19 de fevereiro de 2019

Com projeto de Aliel, Câmara derruba decreto sobre sigilo e impõe derrota ao governo Bolsonaro

Arquivo

Parlamentar votou para reduzir valor do fundo dentro da proposta orçamentária para 2020. “Mantendo a coerência, combatendo as fake-news e entendendo o momento de dificuldade do país, votamos o destaque pela redução do fundo eleitoral”, disse.

Em votação simbólica, os deputados suspenderam hoje, 19 um decreto presidencial que alterou as regras da Lei de Acesso à Informação. É a primeira derrota do governo Bolsonaro no Congresso, em meio à crise com a queda do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, o governo encaminha, amanhã, a reforma da Previdência – pauta prioritária do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O projeto que suspendeu a efetividade do decreto assinado em janeiro pelo vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) foi aprovado pela maioria dos deputados e segue para o Senado.

“Uma derrota para o governo entender que não se pode governar por decreto”, disse o autor do projeto aprovado na Câmara, Aliel Machado (PSB).

“O que o Parlamento decidir, para nós do governo estará muito bom”, disse o líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), sobre o projeto que anula o decreto de Mourão. A proposta será discutida e votada no Senado. Com a votação expressiva do requerimento de urgência, deputados esperam que o Senado siga a tendência e vote contra o decreto. Uma votação de maioria simples, 42 senadores, derruba o decreto de Mourão. Mas enquanto o projeto da Câmara não é votado pelos senadores, a medida continua valendo.

SIGILO – À época da assinatura do decreto, Bolsonaro estava em viagem internacional ao Fórum Econômico Mundial, em Davos. Então presidente em exercício, Mourão disse que a medida favorece a transparência, pois deixa claro quem pode ou não decretar sigilo sobre informações de governo. O decreto ampliava o rol de autoridades que podem classificar como sigilosa informações e tramitações do governo. Com isso, autoridades comissionadas de alto nível (como dirigentes de fundações e empresas públicas) teriam esse poder. Atualmente, podem fazer isso apenas o presidente e seu vice, além de ministros, comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas. Há diferentes graus para implantar o sigilo. Informações que são classificadas com ultrassecretas podem ser tornar públicas após 25 anos. Já o grau secreto determina 15 anos, e o reservado, 5 anos longe do acesso público. Fora essas exceções, todos os demais documentos governamentais devem ser públicos. (Com informações do UOL)

RESUMO DA NOTÍCIA:

  • Em janeiro, o então presidente em exercício Hamilton Mourão assinou decreto que amplia rol de autoridades que podem classificar dados como sigilosos.
  • À época, Bolsonaro estava em viagem para Davos, na Suíça.
  • Hoje, a Câmara derrubou a efetividade do decreto. O texto será analisado agora pelo Senado.
  • Às vésperas da chegada da reforma da Previdência à Câmara, a derrubada marca a 1ª derrota do governo no Congresso.

Compartilhe



Últimas notícias

Divulgação

17 de maio de 2024

Elizabeth anuncia edital de licitação para pavimento em concreto em trecho da Avenida Ernesto Vilela

Arquivo

17 de maio de 2024

Sesa abre 22 novos leitos no HU-UEPG

Divulgação

16 de maio de 2024

Elisangela irá anunciar mais dois investimentos milionários para Carambeí

Divulgação

16 de maio de 2024

Municípios da AMCG somam R$ 454 milhões em arrecadação junto ao Estado no 1º quadrimestre

Ver mais

Mais Lidas

Arquivo

11 de janeiro de 2017

Prefeitura quebrada, cidade abandonada e Rangel de malas prontas para cruzeiro no Caribe

Divulgação

8 de outubro de 2018

Conheça os 54 deputados estaduais eleitos no Paraná

Arquivo

31 de março de 2020

Ratinho Junior libera igrejas e outras atividades consideradas essenciais no Paraná

Divulgação

ORTIGUEIRA

24 de janeiro de 2022

“2022 deve ser um ano de mais vitórias”, afirma Ary Mattos