11 de fevereiro de 2020

Cesta básica consome metade do salário mínimo dos pontagrossenses

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No grupo “Alimentação Geral”, o café foi o produto que ficou mais caro, com elevação de 3,49%. O grupo “Carnes” apresentou aumento de 8,82%, com a carne bovina ficando 10,58% mais cara.

O Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (NEREPP) do Departamento de Economia da UEPG divulgou o custo médio da Cesta Básica de Ponta Grossa no mês de janeiro. De acordo com os dados, ocorreu um aumento de 2,17%. A pesquisa caracteriza o consumo básico de alimentação, higiene e limpeza de famílias com 3 membros em média, com renda de 1 a 5 salários mínimos e residentes no Município.

A compra dos 33 produtos que compõem a Cesta passou a custar R$ 524,12 na primeira semana do mês de janeiro de 2020, e desses, 21 subiram, 11 caíram e 1 permaneceu constante. Dos cinco grupos que compõem a Cesta Básica, aquele que apresentou maior aumento foi o da carne (5,40%), colaborando para a elevação no preço da mesma. Ao comparar todos os produtos, a esponja foi o item que mais subiu (61,82%) e a banana que sofreu a maior queda (12,20%).

Ao considerar o valor da Cesta Básica, de R$ 524,12, em relação ao salário mínimo, de R$ 1.045,00, conclui-se que uma família com renda mensal de apenas um salário mínimo gastaria cerca de 50,15%. Relacionando-se famílias de dois, três, quatro e cinco salários mínimos, observa-se que, para a aquisição da Cesta Básica, despenderiam respectivamente de 25,08%; 16,72%; 12,54%; e 10,03% de sua renda.

VARIAÇÕES MENSAIS DOS GRUPOS:
– Alimentação Geral: aumento de 2,17%, e dentro deste, o arroz foi o produto responsável pela maior variação positiva de 7,13% e a bolacha o item de maior variação negativa com 4,89%.
– Hortifrutigranjeiros: aumento de 3,97% e dentro deste grupo, o produto de maior variação positiva foi o tomate com 31,56%, e a banana com 12,20% de maior variação negativa.
– Carne: aumento de 5,40% e dentro deste, a carne bovina apresentou a maior variação positiva de 6,63%, enquanto o frango apresentou a menor variação positiva de 2,60%.
– Higiene: aumento de 0,80% e dentro deste, o produto de maior variação positiva foi o sabonete com 3,12% e o produto de maior variação negativa foi o shampoo com queda de 1,51%.
– Limpeza: teve um aumento de 2,98% e dentro deste, o produto de maior variação positiva foi a esponja com 61,82% e o produto de maior variação negativa foi a desinfetante com 2,79%. (Com assessoria)


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