16 de dezembro de 2019

A sexta-feira 13 do “Tarifa Zero” de Rangel

Arquivo

Na madrugada de hoje, 05, o juiz Gilberto Romero Perioto, durante plantão judicial, concedeu liminar em favor da empresa Medicar Emergências Médicas Ltda., suspendendo a licitação para implantação do SAMU Regional, presidido pelo prefeito Marcelo Rangel.

O prefeito Marcelo Rangel (PSDB) desceu da cama na última sexta-feira, 13, com o pé esquerdo. Logo ao sair de casa para uma série de entrevistas que concederia para a Imprensa, um gato preto cruzou o seu caminho. “Alucinado”, falava do seu projeto “Tarifa Zero”, anunciado na manhã da quarta-feira, 11, como um algo revolucionário, mas que acabou sendo desmascarado tão logo chegou na Câmara Municipal no início da tarde.

Como se pode chamar de “Tarifa Zero”, de “universalização ampla e irrestrita”, um projeto que impõe uma taxa de R$ 121 aos trabalhadores com carteira assinada? Das inúmeras incongruências da proposta, a que mais gerou rejeição foi tentar impor aos empresários e trabalhadores que utilizam transporte privado a obrigatoriedade de recolhimento de meia taxa para as empresas com mais de 150 funcionários, ferindo o princípio da igualdade com uma lógica inversa, taxando mais os menores e menos os maiores.

Mas a “alucinação” de Rangel logo viraria decepção. Em uma reunião ainda pela manhã da sexta 13 na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), o prefeito foi “traído” e abandonado pelo presidente da Câmara Municipal. Acuado, o vereador Daniel Milla (PV) que havia se apresentado como coautor da proposta, assumiu um compromisso público de não votar o projeto neste ano.

Mesmo tendo sido comunicado da “traição”, Rangel custava acreditar no “beijo de Judas”. Foi para todas as emissoras de televisão local na hora do almoço defender a sua ideia, que já estava morta.

No final da tarde, em nota e vídeo divulgado nas redes sociais, o frustrado Rangel acusava o ‘golpe’ ao anunciar que a discussão ficaria para o ano que vem, último ano do seu governo, que muito especula-se se termina ou renuncia o mandato, passando o bastão para a vice-prefeita Elizabeth Schmidt (sem partido e a caminho do PSD), o que a fortaleceria na disputa pela sua sucessão na Prefeitura de Ponta Grossa.

Há quem diga que neste final de semana o prefeito Marcelo Rangel visitou uma benzedeira e tomou um banho de sal grosso para tirar o “azar, as energias negativas, e o mau-olhado” de Milla, Pietro, Pauliki e Aliel e, também, para recuperar o “amor” de Douglas Fonseca.


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