A quem interessa o atraso de Ponta Grossa?

A quem interessa o atraso de Ponta Grossa?
02 set, 2025
Não se pode privatizar o que já é privado! A Prefeitura não está terceirizando a merenda. Quase 80% do processo atual que envolve mais de 40 fornecedores e contratos já é terceirizado. Já é operado por empresas privadas que estão em pânico.
Crédito: Divulgação

Nesta segunda-feira, 1º, durante uma audiência pública na Câmara Municipal de Ponta Grossa, verdades foram reveladas sobre o processo de licitação de gestão da merenda escolar.

Não se pode privatizar o que já é privado! A Prefeitura não está terceirizando a merenda. Quase 80% do processo atual que envolve mais de 40 fornecedores e contratos já é terceirizado. Já é operado por empresas privadas que estão em pânico.

Por que gritam, então, as poucas merendeiras ligadas ao Sindicato dos Servidores como massa de manobra de vereadores da oposição?

A resposta a essa e a outras dúvidas de vereadores, pequenos produtores e cooperativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), além, é claro aos fornecedores que há mais de 20 anos exploram os serviços de merenda foi dada com firmeza pela nova secretaria de Administração da Prefeitura de Ponta Grossa, Isabele Moro. A jovem prodígio contratada pela prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil) para modernizar a gestão da Prefeitura da cidade, adequada ao tamanho e a responsabilidade de serviços que Ponta Grossa oferece aos quase 400 mil habitantes.

“As tias da merenda continuam fazendo seu trabalho nas escolas e creches, cuidando dos alunos. Ninguém fica fora. Não há por que se preocupar”, cravou Isabele Moro olhando aos cartazes na audiência pública.

Entre poucas pessoas que ocuparam a palavra, além dos vereadores de oposição, um fornecedor se destacou pelo destempero: Gabriel José Messias, empresário que prosperou nos últimos 20 anos na cidade. Conhecido como Rei do Espetinho ou Padeiro, Gabriel Messias tem sido visto com frequência na cidade sendo ciceroneado e amparado pelo vereador Geraldo Stocco (PV). Ministério Público, veículos de imprensa, reuniões com outros empresários fornecedores e até mesmo vereadores da cidade.

Mas porque tanto desespero diante de uma licitação pública?

A resposta também foi revelada pela secretaria ontem:

“Ponta Grossa não pode mais aceitar uma terceirização sem controle que vende ao Município uma lata de leite em pó de 400g por 55 reais”.

Silêncio se fez na plenária… vereadores se xingaram… merendeiras guardaram os cartazes.

No circo armado para desgastar a imagem da gestão – ou defender interesses privados dos amigos – todos acabaram concordando que 55 pila numa lata de leite em pó é o suficiente para aprovar com louvor as mudanças que a prefeita Elizabeth está fazendo em todas as áreas.

Milho Verde a 24 pila…

Ervilha a 19,50 o KG…

O desespero tem que ser grande mesmo de quem lucra muito com a merenda das crianças vereador Geraldo Stocco.

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