16 de dezembro de 2016

Dom Sergio recebe Ordem do Pinheiro

O bispo de Ponta Grossa, Dom Sergio Arthur Braschi, recebe nesta segunda-feira, 19, das mãos do governador Beto Richa (PSDB), a condecoração da Ordem Estadual do Pinheiro, a mais alta honraria do Estado. Serão homenageadas 37 personalidades que se destacam em suas profissões e atuação pública, contribuindo para o desenvolvimento do Paraná. A comenda, criada em 1972, é um símbolo do reconhecimento do Estado ao trabalho dos homenageados. A tradicional cerimônia faz parte das ações que marcam os 163 anos de Emancipação Política do Paraná, comemorados dia 19 de dezembro. A Ordem do Pinheiro é atribuída em cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. O governador Beto Richa destaca que a Ordem do Pinheiro é uma forma de tornar público o agradecimento dos paranaenses aos serviços prestados ao Estado pelos homenageados. “Cada um dos escolhidos se destacou na sua área de atuação”, disse o governador. Para a escolha dos homenageados, organizações da sociedade civil fazem as indicações de pessoas. O processo passa por uma comissão do Governo do Estado, formada pela Casa Civil, Chefia de Gabinete do Governador, Casa Militar e Secretaria da Cultura. Para dom Sergio, a condecoração é uma grande honra. “É uma coisa inesperada. Sou curitibano e é com grande alegria que recebo essa notícia. Gostei muito do nome ‘Ordem do Pinheiro’, remete realmente ao Paraná e a sua grandeza e importância”, ressaltou o bispo. CURRÍCULO - O bispo de Ponta Grossa, dom Sergio Arthur Braschi, nasceu em Curitiba em 1948, sendo o segundo de sete filhos do casal Acyr Arthur e Maria Leopoldina Santanna Braschi. Oriundo de uma família católica, o menino externava desde bem cedo os sinais de sua vocação ao Sacerdócio, quando ia quase diariamente, rezar e se exercitar no piano da Igreja. Por obra de Deus, começou seus estudos justamente no Grupo Escolar ‘19 de Dezembro’, no centro da Capital. Aos 10 anos ingressou no Seminário Menor São José, Colônia Nova Orleans. Ali terminou o primeiro grau e cursou o segundo grau, de formação clássica. Passando ao Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, de 1967 a 1969 cursou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Em setembro de 1969, partia para Roma para cursar Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana. Por três anos, foi aluno do Colégio Pio-Brasileiro, emprestando a alegria do seu violão às festas da comunidade. Nas férias de verão, amadureceu no trabalho braçal em terras da Alemanha, como servente-de-pedreiro e em fábrica de automóveis. Já bacharel em Teologia, voltou ao Brasil, onde, ainda seminarista, iniciou um trabalho missionário no Nordeste Foi ordenado sacerdote a 8 de julho de 1973 por dom Pedro Fedalto, na mesma paróquia onde fora batizado, crismado e fizera a Primeira Comunhão. Teve a alegria de ser apresentado por seus pais e irmãos, padrinhos de Batismo e de Crisma, e pelo padre que o batizara, Monsenhor Boleslau Falarz. Como sacerdote, de 1973 a 1986, por 14 vezes passou férias nas Dioceses de Mossoró (RN) e Cajazeiras (PB), ajudando no atendimento das paróquias e capelas do sertão. Lá, além de dois títulos de Cidadão Honorário, recebeu o apelido de ‘padre cantador’. Vigário paroquial na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, de Curitiba, em1973, foi chamado, em seguida, a longos anos de serviço às vocações sacerdotais como professor, diretor espiritual reitor do Seminário menor São José e diretor arquidiocesano da Obra das Vocações. Mais tarde, foi reitor do Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, ainda na Capital. Foi para Roma cursar mestrado em Teologia e Música Religiosa na Scuola di Musica ‘Ludovico da Victoria’. Quando voltou, foi pároco na periferia de Curitiba, na Vila Hauer, Paróquia São Judas Tadeu, e também da Catedral. Apaixonado por música, canta e toca violão. Por seis anos, o ‘padre cantador’ foi o celebrante oficial da missa dos domingos pela, então, TV Paranaense/Canal 12. Atuou como bispo auxiliar de Curitiba por cinco anos e meio, de 1998 a meados de 2003, quando foi nomeado bispo da Diocese de Ponta Grossa. Assim que chegou, fez visitas pastorais em todas as paróquias. Nesses 13 anos no comando da Diocese, foi o responsável pelo término da construção da catedral Senhora Sant’Ana, sua inauguração e dedicação. Esteve à frente da realização das Santas Missões Populares; criou oito novas paróquias; coordenou a renovação paroquial dentro da espiritualidade da ‘comunidade samaritana’, e, idealizou e viabilizou a criação da Icthus, um Pub, considerado a primeira balada católica do Brasil. (Com assessoria)

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