‘Salvação’ de Marcelo Rangel depende da ‘misericórdia’ de Sandro Alex
                  
                                      O deputado estadual Marcelo Rangel (PSD), vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, corre grande risco de perder a vaga para os vereadores Julio Küller (MDB) e Geraldo Stocco (PV).
Rangel foi eleito em 2022 com as ‘calças na mão’. Foi o 11º deputado estadual eleito pelo PSD e o 38º em votos. Amarga a derrota à Prefeitura de Ponta Grossa em 2024, e a rejeição por ser taxado como mentiroso, apelidado de “Pinóquio” pela prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil), por propagar fake-news contra os seus adversários – o que foi alvo de diversas ações vitoriosas na Justiça e de contrapontos feitos nas redes sociais.
A ‘salvação’ de Rangel dependeria da ‘misericórdia’ do seu irmão, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex (PSD), deputado federal licenciado, em abrir para Rangel dobradas em municípios da sua atuação. A derrota na disputa à Prefeitura de Ponta Grossa, tirou dos irmãos qualquer chance de participar da eleição majoritária em 2026.
Kuller tem alcançado visibilidade como presidente da Câmara Municipal em Ponta Grossa e região. Conta com o apoio do governo municipal para a sua candidatura e deve migrar para o União Brasil, sendo o responsável por coordenar na região dos Campos Gerais a campanha do senador Sérgio Moro ao Governo do Estado e da jornalista Cristina Graeml ao Senado. Deve disputar a eleição pela Federação União Progressista (União Brasil/PP).
Já Stocco foi o campeão de votos na última eleição, com mais de 8 mil votos. Tem forte atuação nas redes sociais e com os jovens. Recentemente se declarou como opositor ao governo municipal, em contraponto com o deputado federal Aliel Machado (também do PV), que apoia a prefeita Elizabeth Schmidt. Irá disputar a eleição pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV).