21 de janeiro de 2020

Rangel anuncia usina para transformar resíduo orgânico em energia

Divulgação

Com uso de capacidade máxima, processamento e queima de resíduos orgânicos pode compensar o consumo de energia em estruturas públicas.

Ampliando o programa Ponta Grossa Sustentável, a Prefeitura de Ponta Grossa anunciou ontem, 20, a execução do projeto para instalação de uma Usina Termoelétrica Municipal a Biogás, a partir do estudo de viabilidade técnica e econômica desenvolvido pelo Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás). Com uso de capacidade máxima, o processamento e queima de resíduos orgânicos poderia compensar em até 30% o consumo de energia em estruturas públicas.
“Depois de um longo caminho até resolvermos completamente a questão da destinação final correta dos resíduos sólidos em Ponta Grossa, com o credenciamento de aterros privados, o Município pode agora pensar em alternativas para o tratamento desses resíduos, gerando energia e trazendo economia para a Prefeitura. A meta da administração é inaugurarmos e já produzirmos energia ainda esse ano, consolidando a usina termoelétrica municipal e chegando a capacidade total de 30 toneladas por dia”, detalha o prefeito Marcelo Rangel (PSDB).

O projeto desenvolvido pela CIBiogás, a pedido da Prefeitura, Serviço Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), prevê implantação da usina em área no Distrito Industrial, atendendo a questões de escopo técnico, como capacidade para instalação dos biodigestores. Inicialmente, a usina trabalharia com a capacidade de processamento de 12 toneladas de resíduos orgânicos por dia, podendo ampliar até 30 toneladas. Com uma progressão de 20% de carga a cada seis meses, chegando a 30 toneladas/dia, a Prefeitura pode alcançar uma economia de aproximadamente R$ 270 mil por mês.

“Com o início do funcionamento da usina, deve ser realizada uma coleta seletiva dos grandes geradores de resíduos orgânicos e encaminhado esse material para usina. Lá, os resíduos passam por um processo de decomposição da matéria, gerando gás e, em seguida, energia elétrica. Essa eletricidade é inserida na rede e pode ser descontada do uso dos próprios públicos. Num segundo momento, também podemos trabalhar com veículos elétricos, como parte da frota da coleta seletiva”, comenta o secretário de Meio Ambiente, Paulo Barros.

Com o funcionamento da usina de biogás, a geração de energia resultante do processamento e queima de resíduos orgânicos poderia compensar completamente o uso de energia elétrica em estruturas como o Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, Hospital Municipal Amadeu Puppi e a estrutura do Paço Municipal, por exemplo.

Participaram da coletiva representantes da empresa concessionária do serviço de limpeza urbana, integrantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, parte do secretariado municipal e representantes do Poder Legislativo. (Com assessoria)


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