6 de novembro de 2019

UTI Neonatal do HU-UEPG completou seis anos

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O primeiro internamento aconteceu no dia 08 de novembro de 2013 e, desde então, foram 539 recém-nascidos atendidos. Só em 2019, já são 61 bebês atendidos.

Na última sexta-feira, 01, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Universitário da UEPG completou seis anos de funcionamento. O primeiro internamento aconteceu no dia 08 de novembro de 2013 e, desde então, foram 539 recém-nascidos atendidos. Só em 2019, já são 61 bebês atendidos.

Para o vice-reitor da UEPG, professor Everson Krum, rememorar estes seis anos de funcionamento da UTI Neonatal significa destacar o esforço das equipes do hospital para dar qualidade e carinho na assistência, desde a infraestrutura providenciada pela gestão do hospital até o atendimento cotidiano das equipes médicas e multiprofissionais. “A inauguração da UTI neonatal, que posteriormente abrigou a UTI pediátrica, foi um marco na assistência à saúde em Ponta Grossa porque solucionou um problema histórico de falta de leitos na região”, destaca.

“A UTI neonatal do HU proporciona aos recém-nascidos que têm alguma necessidade de suporte intensivo uma oportunidade de sobrevida. São bebês que inspiram um cuidado especial e atenção contínua, algo que é oferecido pelas equipes multiprofissionais do HU”, enfatiza a chefe de enfermagem do HU-UEPG, Simone Hanke. Para ela, o diferencial do atendimento está no carinho e dedicação com que as equipes desempenham suas atividades.

A diretora geral do HU, Luciane Cabral, aponta para a contribuição do programa de residência multiprofissional em neonatologia para a formação de profissionais qualificados para atender à saúde dos recém-nascidos. “São profissionais de enfermagem, farmácia, serviço social, odontologia e fisioterapia, que desenvolvem atividades em Unidade de Terapia Intensiva, cuidados intermediários, maternidade, ambulatórios e na atenção primária”, detalha a diretora.

Para comemorar a data, a equipe da UTI Neonatal recebeu um mimo: em um cartão personalizado, as impressões dos pés dos bebês internados. “Foi uma forma de agradecer ao serviço de qualidade prestado pela equipe”, conta a enfermeira Juliana Estefanski, coordenadora da UTI Neonatal do HU-UEPG.

ATENDIMENTO DE QUALIDADE – A coordenadora da UTI Neonatal destaca a qualidade do atendimento da unidade, com índices de óbitos institucionais (aqueles ocorridos mais de 24 horas depois da internação) de apenas 5,33%; e índices de óbitos não-institucionais (ocorridos em menos de 24h da admissão do paciente) de 6,9%. A coordenadora comemora ainda as taxas de infecção: as infecções associadas a dispositivos (cateter de acesso venoso, ventilação mecânica e sonda vesical) foram zeradas, de acordo com os últimos dados do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar.

Segundo Juliana, a UTI conta com diversas práticas que humanizam e qualificam o atendimento, além de garantir a segurança dos pacientes, em todos os quesitos. “Essas ferramentas auxiliam os profissionais de saúde a realizar uma assistência de qualidade e com segurança para pacientes internados, contribuindo com o processo de trabalho e proporcionando melhores resultados”, destaca. Algumas destas ações são a utilização de bundles (pacotes de cuidados), estratificação de riscos, prescrição de cuidados individualizados para todos os recém-nascidos internados e educação continuada constante.

Os cuidados tomados para prevenção de infecções também são ressaltados pela coordenadora, que explica que até mesmo os pais e familiares são orientados sobre procedimentos, como a lavagem das mãos para entrar na UTI, procedimento acompanhado por técnico de enfermagem ou enfermeiro, independentemente do horário e tempo de permanência na unidade. Além disso, é feito um  rigoroso controle de limpeza e desinfecção de equipamentos.

Outro ponto positivo da UTI Neonatal do HU-UEPG destacado pela coordenadora é a atuação da equipe multiprofissional, composta por médicos neonatologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos e odontologistas especializados, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas. As visitas diárias da equipe são acompanhadas pelos familiares, para que o cuidado da equipe, acolhimento dos familiares e esclarecimentos sobre o estado de saúde dos pacientes sejam realizados de forma integrada e transparente. “A equipe realiza ainda acompanhamento e incentivo ao aleitamento materno exclusivo, além de avaliações e acompanhamento diário da fonoaudiologia, fisioterapia, odontologia neonatal, psicologia e serviço social”, conta.

Para os pais e familiares, está disponível o atendimento da equipe de psicologia e serviço social, e também um local exclusivo para que as mães possam tomar banho, guardar seus pertences e descansar. “Disponibilizar um quarto para as mães facilita a permanência junto ao recém-nascido, estimulando o vínculo entre mãe, filho e familiares, além de não precisarem retornar para casa, se assim preferirem. As mães também recebem alimentação balanceada durante todo o período de internamento de seus bebês”.

Estratégias de humanização também são um ponto forte do atendimento da unidade, com incentivo ao contato pele a pele, realização do método mãe canguru, banho de balde, uso de redes para proporcionar conforto ao recém-nascido, musicoterapia, uso do polvo de crochê esterilizado para acalmar os bebês e o momento do soninho: período em que a iluminação artificial é reduzida, dentro dos padrões de segurança, para que o recém-nascido tenha noção de dia e noite. “Além de acompanhar as visitas multiprofissionais, os familiares recebem ainda, no momento da alta, um resumo dos diagnósticos, tratamentos e todos os procedimentos a que o recém-nascido foi submetido durante o internamento”, finaliza Juliana. (Com assessoria)


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