NAS RUAS COM O BLOG DO JOHNNY

29 de setembro de 2020

Pauliki defende uma administração para os que mais precisam

Ao vivo: Nas ruas com BLOG DO JOHNNY entrevista candidato a prefeito Professor Edson; Assista

Ao vivo: Nas ruas com BLOG DO JOHNNY entrevista candidato a prefeito Marcio Pauliki; AssistaAo vivo o candidato Marcio Pauliki (SD) nas ruas com o BLOG DO JOHNNY. De carro, os candidatos na série de entrevistas falam sobre as suas propostas e apresentam no próprio local soluções e ideias para a cidade. Parceria com a HRC Digital Produções com imagens de câmeras internas, externa e drone. Confira!

Publicado por Blog do Johnny em Sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Candidato a prefeito da Coligação União de Forças por Ponta Grossa, destaca que os problemas têm que ser resolvidos do bairro para o Centro. Pauliki foi o segundo entrevistado do projeto “Nas ruas com o Blog do Johnny”, na última sexta-feira, 25.

Segundo entrevistado do projeto “Nas ruas com o Blog do Johnny”, na última sexta-feira, 25, o candidato à Prefeitura de Ponta Grossa Coligação União de Forças por Ponta Grossa (SD/Republicanos/Patriota/PRTB/DEM/PTB/PTC/PROS/PL/PSL), Marcio Pauliki, disputa o pleito sob o lema “Política do jeito certo e solidária”.

Iniciou a entrevista na Vila Vilela, aonde morou durante a adolescência, falando de sua relação muito próxima da família e da cobrança do pai para que desse valor ao trabalho, algo que foi de grande importância na formação de seu caráter. Contou sobre o início do Grupo MM há 42 anos atrás, criado pelo seu pai, Jeroslau Pauliki, um empreendedor arrojado que possui atualmente filiais em vários estados.
Em 2002 Pauliki assumiu a superintendência da empresa e disse ao pai que sua contribuição seria fazer a empresa crescer em dez anos para empregar muita gente. E assim o fez.

Passando em frente ao Mercado Municipal, Pauliki disse que quer fazer do local a sede da Guarda Municipal, recuperando o entorno, levando o Conselho Tutelar e oferecer espaço para as Polícias Militar e Civil.

Administrador por formação, ressaltou que estudou por um tempo na escola pública onde havia patriotismo e respeito pelos professores. Cursou administração na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e cursos de extensão na Inglaterra e nos Estados Unidos. Desde essa época já falava para a família que trabalharia por dez anos na empresa e depois se candidataria à Prefeitura de Ponta Grossa, sonho que acalenta desde os 12 anos.

Em 2012 se candidatou a prefeito, mas não foi para o segundo turno. Também atuou na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), onde teve contato com vários políticos que ali compareciam. Criou o Instituto Mundo Melhor (IMM), braço de responsabilidade social do Grupo MM, focando na capacitação profissional para adolescentes e jovens e que foi estendido à toda a sociedade com inúmeras salas de capacitação.

Se for eleito, a primeira lei que enviará para a Câmara Municipal será a proposta de que o número de comissionados não passará de 2% do total de cargos efetivos. E construirá uma sala de vidro na entrada da Prefeitura para fazer a Sala das Licitações “aos olhos do povo”.

Para os servidores municipais, além da questão de cargos e salários, reduzirá o número de secretarias para obter recursos para novos concursos. Também quer implantar o vale alimentação para o funcionalismo e proporcionar mais qualidade no ambiente de trabalho. “Temos que cuidar da qualidade de vida dos nossos colaboradores”, disse.

ASFALTO – Circulando por várias ruas sem pavimentação, inclusive muito próximas à Prefeitura de Ponta Grossa, e também em bairros mais distantes, Pauliki ressaltou que 30% da cidade não tem pavimentação e que falta manutenção. “É preciso fazer a gestão dos recursos. Teremos que reduzir custos, sem prejudicar servidores, abrindo a cidade e buscando recursos junto aos deputados eleitos pela cidade, além de buscar financiamento. Dos 946 milhões de receita para 2021, 922 milhões já estão com despesas definidas. Então temos que fazer bons contratos, priorizar asfalto, saúde, segurança e ampliar outras questões para a Ponta Grossa do futuro. Temos que investir o dinheiro público de forma prioritária, principalmente na questão da pavimentação”, defende.

Ainda falando em asfalto, Pauliki ressalta que na discussão da renovação do contrato com a Sanepar ou outra empresa, deverá constar a obrigatoriedade da revitalização de arroios, recuperação total do asfalto nas vias em que forem realizadas obras e melhoria no nível de poluição das águas, entre outras questões.

ADMINISTRAÇÃO POPULAR – O candidato ressalta que é preciso fazer uma administração popular, voltada para os que mais precisam. “Quero resolver as coisas do bairro para o Centro. É o bairro e as pessoas que moram nele que mais precisam da administração. E o projeto social mais importante que tem é o emprego”, disse, enfatizando ainda que grandes empreendimentos que se instalarem em Ponta Grossa deverão dar a contrapartida social por meio do impacto de vizinhança.

CANDIDATURA – Sobre ser candidato, disse que é preciso ter um desejo no coração e aprendeu com família a questão do voluntariado, de retribuição à sociedade. “Quando a política é bem praticada, ajuda a resolver em parte e de forma rápida, a situação das pessoas. Me encantei por isso. O que me move é conseguir conquista para as pessoas”, enfatizou.

VIDA PÚBLICA – Falando de sua experiência na vida pública como deputado estadual, disse que nos primeiros dois anos ficou a ‘pão e água’ por defender os professores no episódio do “Camburão”. Depois disso, conseguiu recursos para vários projetos, entre eles o Nota Fiscal Solidária que ajuda instituições filantrópicas e para o Instituto do Câncer, projeto que pretende terminar, se eleito.

Por não gostar de reeleição, se candidatou à Câmara Federal, principalmente por ter condições de trazer mais recursos para a cidade, uma vez que o deputado federal tem emenda impositiva de quase 20 milhões de reais por ano. Ficou entre os 30 mais votados, mas não se elegeu.

O candidato considera que nesta eleição que está motivado e mais preparado para assumir a gestão pública. “Agora sei onde chegar em Curitiba e Brasília para buscar recursos para a cidade. Posso fazer um bom trabalho. Além da motivação, é preciso saber administrar. Temos que fazer gestão fiscal, com uma equipe competente e dinâmica”, disse.

EQUIPE – Sobre formar a equipe, disse que vai priorizar a tecnicidade nos cargos de secretários, diretorias e superintendências.
Afirmou que é um candidato da direita e lembrou que suas origens sempre foram centro-direita. “Minhas diretrizes são livre mercado, menor intervenção do Estado nas questões privadas, conservador nos costumes, família tradicional, a favor do armamento, bandeiras estas defendidas pela direita”, completou.

Pauliki declarou que quer governar alinhado ao governo federal, por considerar de extrema importância para trazer recursos para o Município, inclusive para a saúde, oportunizando que a maioria dos pontagrossenses possam ter acesso a consultas de especialidades.

SEGURANÇA PÚBLICA – A ideia é promover a integração da Guarda Municipal com a sociedade, adotando representantes políticos que possam direcionar recursos para este setor. Também pretende fazer algumas mudanças para melhorar os serviços e diversificar as funções da guarda em diversos segmentos.

SAÚDE – A proposta para a área da Saúde é abrir a nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santana em 100 dias, reabrir os Centros de Atendimento à Saúde (CAS) até às 22 horas, reformar o Pronto Socorro e passar para o Estado, fazer um grande centro de saúde universitário complexo com o HC, HU e o PSM na gestão da universidade com os funcionários que já trabalham nesses locais. “Daí sim, teremos mais médicos nos postos, o centro de especialidades, o plano de saúde municipal e o Hospital do Câncer para o qual já temos uma emenda de 20 milhões de reais caso tenhamos sucesso na Prefeitura, para junto com a Santa Casa, transformar Ponta Grossa num centro de referência desse tratamento”, disse.

EDUCAÇÃO – Pauliki quer o secretário ou secretária de Educação do ensino municipal concursado, que não levante bandeiras de esquerda ou de Paulo Freire, além da valorização de todo o quadro da educação e desburocratização das atividades. “Essas análises fizemos porque conversamos como muitos professores e temos 15 propostas para a educação. É fazer a coisa acontecer”.

Ele defende ainda a escola integral, contraturno escolar, capacitação e primeiro emprego para encaminhar crianças, adolescentes e jovens.

SOCIAL – O candidato falou ainda sobre a segunda onda da Covid-19 que deverá acontecer no próximo ano, trazendo consequências como violência doméstica, desemprego e depressão, e ressalta que é preciso estruturar e amparar as pessoas. Apesar de afirmar que reduzirá o número se secretarias, Pauliki quer crias as secretarias da Mulher e a das Famílias. “Temos que fazer uma rede de proteção ligada às pessoas, que cuide delas”, enfatizou.

Após avaliar que o próximo prefeito vai ter responsabilidade pelos próximos 30 anos, o candidato encerrou a entrevista dizendo que sabe das dificuldades, e que antes de tudo, deseja ser prefeito, que seu projeto não é familiar, mas sim um projeto para retribuir à cidade. (Especial para o Blog do Johnny)

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