9 de dezembro de 2019

Servidores do SAMU pedem reunião com Rangel para discutir terceirização

Divulgação

Em assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa na última sexta-feira, 06, os servidores apresentaram a preocupação com a terceirização do SAMU a partir da regionalização do serviço. Telefonistas já foram terceirizadas e demais profissionais também poderão ser transferidos.

Servidores municipais que atuam junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) buscam uma reunião com prefeito Marcelo Rangel (PSDB) para reivindicar a cessão para o Consórcio Intermunicipal SAMU Campos Gerais (CimSAMU). A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ PG), na última sexta-feira, 06. A preocupação dos trabalhadores ficou mais intensa a partir da terceirização da equipe de telefonistas realizada nos últimos dias.

Roberto Ferensovicz, presidente do SindServ, respondeu uma série de dúvidas que os servidores apresentaram sobre o tema, inclusive esclarecendo que a cessão não é vetada e já se mostrou a melhor solução em outras regionalizações do serviço.

“Temos o exemplo de Cascavel, onde os servidores foram cedidos para o Consórcio e o serviço continuou com a excelência que sempre apresentou. Já em Maringá, onde os servidores não foram aproveitados pelo Consórcio, gestores do setor confessaram a representantes do Sindicato que tiveram de enfrentar vários problemas e se arrependeram da decisão”, relatou Ferensovicz.

Com a regionalização, a administração do SAMU não vai mais pertencer ao Município de Ponta Grossa. Quem vai administrar é o Consórcio, através de uma empresa terceirizada.

PROPOSTA – Na última terça-feira, 03, uma Comissão de Servidores se reuniu com a direção da Fundação Municipal de Saúde. Eles foram informados que os trabalhadores que atuam junto ao SAMU podem não permanecer no serviço a partir do momento em que o Consórcio assumir. Dessa forma, os servidores seriam realocados para outras unidades de saúde do Município.

Além do prejuízo profissional que os trabalhadores terão com a mudança, a própria população atendida pelo serviço também poderá ser prejudicada. “Os servidores que atuam no SAMU têm muitos anos de prática, alguns estão há 14 anos prestando esse tipo de atendimento no Município. São trabalhadores altamente capacitados e que tem muita prática neste tipo de atendimento”, destaca o presidente do SindServ.

O SAMU funciona em Ponta Grossa desde 2005. Atualmente, em torno de 90 servidores municipais atuam no serviço e atendem, em média, 3,4 mil chamadas, que resultam em aproximadamente 2,4 mil deslocamentos das viaturas por mês. Isso dá 80 deslocamentos por dia ou 3,3 por hora. (Com assessoria)


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