7 de novembro de 2020

Priscilla Buturi quer aliar o voluntariado ao trabalho na Câmara

Divulgação

Candidata a vereadora pelo PSC, a jovem defende um olhar mais humano para as causas do povo.

Candidata pelo PSC à uma cadeira na Câmara Municipal, a médica veterinária Priscilla Buturi, de 26 anos, é apaixonada pelo trabalho voluntário, o que a motivou a entrar para a política para ajudar os que mais precisam e que não têm a devida atenção por parte dos vereadores. Ela conta que conversando com o povo nos bairros, as pessoas dizem que ninguém vai lá por elas e enumeram o que falta, sem poderem fazer nada.

Alimentando essa vontade de ajudar as pessoas além do voluntariado, é que decidiu se candidatar. “Muitos dizem que minha visão é mais humana. Gosto de ouvir as pessoas. Para mim é um prazer, independente da política. O que me faz bem é ajudar os animais e as pessoas”, disse.

Como voluntária, Priscilla já trabalhou na África e na Amazônia com crianças e idosos, vendo realidades muito diferentes em aldeias sem luz onde tomava banho de água fria. A partir disto, foi mais a fundo nos bairros e favelas de Ponta Grossa e constatou o quanto o povo está carente. Os pais não apoiaram a ideia de início, mas ela se manteve firme no objetivo de trabalhar pelas pessoas. “Voltei com outra visão de mundo e de que dava para melhorar uma cidade como Ponta Grossa”, conta.

MULHER NA POLÍTICA – Admiradora do trabalho da candidata à Prefeitura, Mabel Canto, após conhecê-la pessoalmente, Priscilla começou a fazer parte do “Garagem Mulher” e conta que no PSC se sentiu valorizada como mulher. Ela considera importante a participação das mulheres na política. “A mulher e o homem se somam. Mas precisa ter o olhar da mulher porque é diferente o modo como ela olha para cada situação. Muitas já fizeram mudanças por ter esse olhar”, afirma.

Para a Câmara Municipal quer levar as causas que defende ligadas às crianças, idosos, pessoas com deficiência e animais. “Vou ter um olhar diferente para essas causas. Quero levar a ideia de aumentar o número de castração, facilitar a doação de animais, implantar um portal de voluntariado para unir a prefeitura ao serviço voluntário”, ressalta.

Sobre o trabalho desenvolvido na Câmara, Priscilla avalia que falta força de vontade dos vereadores para com a população. “No início falam que vão fiscalizar, vão aos bairros, mas depois não voltam. As pessoas têm carência de que as coisas funcionem e vejo que falta força de vontade para lutar pelo povo”, diz.

CAMPANHA – A candidata conta que tem sido bem recebida pela população e tem contado com a ajuda das pessoas que conheceu nas vilas para a campanha.  “Sou grata a elas. Muitos dizem que trabalharam na Buturi [empresa da família] e isso me dá um orgulho gigantesco. Eu sou transparente, não fico mentindo. Não prometo e não faço propostas. Prefiro ouvir mais do que falar, porque muitos me falam que estão cansados de não serem ouvidos”, ressalta.

Se eleita, Priscilla quer se dedicar integralmente ao mandato. “Quero me dedicar muito, ir aos bairros, conversar o povo. Esse será o meu trabalho. E será um prazer”, conclui. (Especial para o Blog do Johnny)


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