7 de novembro de 2020

Pontagrossense é finalista do Prêmio Jabuti

Divulgação

Entre os livros que podem ser premiados está o da pontagrossense Marina Basso Lacerda, com o título “O novo conservadorismo brasileiro: de Reagan a Bolsonaro”, lançado pela Editora Zouk, em 2019, concorrendo na categoria “Ensaios – Ciências Sociais”.

Nesta quinta-feira, 05, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou os últimos cinco finalistas de cada uma das vinte categorias do 62º Prêmio Jabuti. Entre os livros que podem ser premiados está o da pontagrossense Marina Basso Lacerda, com o título “O novo conservadorismo brasileiro: de Reagan a Bolsonaro”, lançado pela Editora Zouk, em 2019, concorrendo na categoria “Ensaios – Ciências Sociais”.

Marina é graduada em direito pela UFPR, doutora em ciência política pelo IESP/UERJ e pesquisadora de pós-doutorado do Departamento de Ciência Política da USP. O livro é uma das primeiras pesquisas sobre as origens transnacionais do neoconservadorismo brasileiro. Trata do paralelo entre a ascensão do neoconservadorismo nos Estados Unidos no fim da década de 1970 e o surgimento do novo conservadorismo no Brasil a partir de meados de 2015 – que culmina com a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República.

Neoconservadorismo ou nova direita se refere originalmente à coalizão que reuniu parcela majoritária do evangelismo, elementos da direita secular do Partido Republicano, intelectuais e Chicago boys na eleição de Ronald Reagan como Presidente dos Estados Unidos em 1980.

O movimento de reação às políticas de bem-estar social e ao avanço de feministas e de LGBTs cimentou o movimento neoconservador, reeditado com George W. Bush e com Trump contemporaneamente. No Brasil, o neoconservadorismo é resgatado e expresso no combate à “ideologia de gênero”, nos projetos Escola Sem Partido e Estatuto da Família, na defesa do armamento, no estabelecimento de teto de gastos públicos com a preservação de juros, na proposta de mudança da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém, na crítica ao “marxismo cultural globalista”.

Os temas, que aparentemente não se comunicam, são costurados pelo ideário que alia sionismo, militarismo, absolutismo do livre mercado e valores da direita cristã, baseado no princípio de que a família – e não o Estado – deve dar resposta aos problemas sociais.

Os vencedores de cada categoria e o ganhador do Livro do Ano serão conhecidos ao vivo, no dia 26 de novembro, às 19 horas, em cerimônia virtual que será transmitida no Facebook e no YouTube da CBL. Cada um dos ganhadores receberá R$ 5 mil e a estatueta do prêmio, exceto na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, que receberá somente a estatueta. O prêmio de Livro do Ano recebe R$ 100 mil – nessa categoria, concorrem os vencedores das categorias dos eixos Ensaios e Literatura. (Com assessoria)


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