21 de março de 2018

Plauto busca entendimento entre Copel e Caixa Econômica Federal

Divulgação

O objetivo é permitir que a população volte a pagar as contas de luz nas lotéricas

O deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) se reuniu ontem com o gerente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Sérgio Fernando Protz, para discutir o rompimento do contrato entre o banco e a Copel. Desde o último dia 13 os consumidores estão impedidos de pagar as faturas de energia nas casas lotéricas.

Plauto tem buscado respostas para o impasse, pois muitas pessoas estão enfrentando dificuldades em manter em dia a conta de luz. No encontro, ouviu do representante do banco que o canal de negociação com a Copel continua aberto.

De acordo com Protz, as lotéricas eram responsáveis pelo recebimento de mais de 30% das faturas de energia em todo o Paraná. O gerente explica que não houve um entendimento sobre o pedido de reajuste no valor para a prestação do serviço. Ele também argumenta ainda que desde outubro do ano passado o banco vem buscando um entendimento com a Copel, mas sem sucesso.

Já a direção da Companhia Paranaense, por meio de nota, afirma que o rompimento foi unilateralmente estabelecido pela Caixa. E que o banco não apresentou a documentação que comprava a necessidade de reajuste de valor da prestação de serviço por parte das casas lotéricas.

Para o deputado Plauto, independentemente de quem está com a razão, o maior prejudicado até agora é o consumidor. “É estranho ver duas empresas públicas nesse embate enquanto a população fica prejudicada. A menos que essa decisão de impedir as lotéricas de aceitarem o recebimento das contas, atenda algum outro interesse que não seja o de facilitar a vida do cidadão. É algo para se pensar”, declarou Plauto.

Segundo o deputado, o argumento de que as contas podem ser pagas em débito automático não satisfaz, pois muitas pessoas não possuem conta bancária, muito menos telefone celular com aplicativos para essa finalidade. Dessa forma, os caixas eletrônicos de autoatendimento também deixam de ser uma opção.

Outra crítica levantada por Plauto é em relação à lista divulgada pela Copel que consta os locais habilitados para receber as faturas. “Em muitas cidades só existe um estabelecimento conveniado e mesmo assim não recebe ou limita o horário de funcionamento ao público”, disse.

É o caso do banco postal de Arapuã, cidade no norte do estado com 3,5 mil habitantes. Por falta de funcionário a unidade só atende entre às 8h da manhã e meio dia. Já o posto de Cafeara, recebe se o consumidor for cliente do Banco do Brasil. E em Entre Rios, a unidade do banco postal, que consta na relação da Copel, está fechado e sem previsão de reabertura.

Na semana passada, Plauto apresentou em plenário um pedido de informações à direção da Copel, solicitando informações oficiais a respeito do caso. “Vou fazer o máximo possível para que haja um entendimento e que o consumidor tenha opções de quitar as contas de luz”, finalizou. (Com assessoria)


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