16 de outubro de 2017

Outubro Rosa, artigo de Marcello Richa

Divulgação

“É fundamental que todos se unam em relação ao Outubro Rosa e fortaleçam o velho ditado popular que ressalta que é melhor prevenir do que remediar. Quando o câncer de mama é detectado no estágio inicial a chance de cura pode chegar até 95%”

Começou no início do mês a campanha Outubro Rosa, que visa promover a conscientização em relação ao combate e prevenção ao câncer de mama. De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) a doença ainda representa a segunda principal causa de morte de mulheres em todas as Américas.

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que entre 2016 ao final de 2017 sejam verificados 600 mil novos casos da doença no Brasil. Caracterizada pelo desenvolvimento anormal de células no seio, o câncer de mama resulta em um tumor com potencial para prejudicar outros órgãos, sendo que em alguns casos também ocorrem edemas de cor alaranjada, irritação na pele e descamação no mamilo.

Como muitas vezes esses sintomas são indolores, as pessoas podem acabar não dando a devida atenção. Dados do Ministério da Saúde apontaram que aproximadamente 50% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama descobriram que possuem a doença já em fase avançada, que dificulta o tratamento.

Nesse sentido é fundamental que todos se unam em relação ao Outubro Rosa e fortaleçam o velho ditado popular que ressalta que é melhor prevenir do que remediar. Quando o câncer de mama é detectado no estágio inicial a chance de cura pode chegar até 95%.

Durante muitos anos o autoexame foi uma das formas mais indicadas para as mulheres perceberem mudanças em seus corpos e detectarem a doença, porém esse método não é funcional para lesões não palpáveis. Dessa forma, o Ministério da Saúde ressalta a importância da realização da mamografia de rastreamento uma vez a cada dois anos entre mulheres de 50 a 69 anos, que é a faixa etária mais atingida pela doença.

Além da própria conscientização da população em relação aos exames periódicos, também é necessário buscarmos ampliar a rede de atendimento especializado. Um grande exemplo é realizado no Paraná, que é um dos estados com maior incidência da doença, com os Centros de Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Mama, localizados nos municípios de Cascavel, Curitiba, Londrina e Maringá.

As unidades contam com equipe multidisciplinar formada por mastologista, radiologista, enfermeiros, assistente social e psicólogo com o objetivo de promover um atendimento humanizado e especializado. Somado a isso, equipamentos de ultima geração como o mamógrafo digital, que identifica nódulos com rapidez e precisão, contribuíram para que o estado diminuísse o tempo de diagnóstico de 10 meses para 14 dias.

Apesar de ainda não conhecermos as causas que levam ao câncer de mama, sabemos quais fatores associados contribuem para seu surgimento e temos condições de trabalhar a prevenção com a adoção de hábitos saudáveis e exames. É necessário lembrar que ela pode atingir qualquer um de nós, portanto é fundamental tomar os cuidados indicados por especialistas e buscar estimular os outros a fazerem o mesmo.

Marcello Richa é presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR) e secretário municipal de Esportes, Lazer e Juventude de Curitiba.


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