CASTRO

2 de junho de 2017

Ministro defende fabricação de etanol a partir de milho no Brasil

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Segundo Blairo Maggi, o país precisa buscar alternativas para potencializar o uso da cultura

O Brasil precisa começar a fabricar etanol em escala a partir do milho, defendeu o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ontem, durante palestra no Fórum Mais Milho, em Castro. “Precisamos buscar alternativas para essa cultura. No Centro-Oeste, grande produtor do grão do país, os produtores estão avaliando a possibilidade de ter um programa de etanol produzido com milho.”

Maggi lembrou que a safra brasileira de milho deve ser de 93 milhões de toneladas neste ano, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “É uma cultura que cresce no país, não só porque precisamos do produto, mas também porque a nossa agricultura necessita dela”, acrescentou, referindo-se ao cultivo em rotação de soja e milho. “Não há como fazer agricultura, principalmente no Centro-Oeste e no Paraná, sem o milho.”

No entanto, assinalou o ministro, o Brasil tem que buscar formas para potencializar o aproveitamento da produção de milho. “Não há onde vender o milho que está sobrando aqui. Então, temos que criar alternativa para usá-lo.” Como exemplo, citou os norte-americanos: “Os Estados Unidos se transformarem, em poucos anos, no maior produtor do etanol a partir do milho, fazendo frente ao Brasil, que fabrica o produto a partir de cana-de-açúcar.”

Para Maggi, os produtores de milho não devem ter medo de defender o seu uso para fabricar etanol. “Não vamos concorrer com alimentos de forma nenhuma. É uma riqueza que o Brasil tem e precisa estimular sua utilização.” De acordo com o ministro, já há usinas flex no Mato Grosso, que produzem etanol a partir de cana e de milho. “E em julho será inaugurada a primeira planta de fabricação de etanol apenas de milho, em Lucas do Rio Verde.”


Governo incentiva reabertura de frigoríficos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está conversando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ver se há possibilidade de liberar financiamento para reabrir frigoríficos fechados nos últimos anos, disse o ministro Blairo Maggi ontem ao visitar a unidade industrial de carnes Alegra, em Castro. “Estamos estimulando a reabertura de frigoríficos. Ontem [anteontem] mesmo, recebi a informação de que duas empresas pretendem reabrir algumas plantas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Esse é um movimento importante.”

Maggi destacou ainda as ações do Mapa na área de comércio exterior.  “Temos trabalhado muito para abrir ainda mais o mercado internacional aos nossos alimentos.” Segundo ele, os empresários também precisam se somar ao esforço do governo para ampliar os mercados.  “A gente tem que sair, pegar a mala e mostrar o produto, a fim de criar confiança [nos importadores] e ganhar mercado.”

O ministro também elogiou a unidade industrial de carnes, resultado da união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, que deu origem à marca Alegra. “Esta planta é a mais moderna que tive a oportunidade de visitar até agora e indica o caminho a ser seguido, cada vez mais automatizado, com as pessoas interagindo mais com as máquinas e menos com os produtos. A chance de contaminação é sempre bem menor.” (Com assessoria)

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