22 de abril de 2019

Lideranças destacam impactos dos investimentos da Klabin e J.Macêdo no Estado

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Cidade-sede de Ortigueira ficará com 50% do imposto e a outra metade poderá ser distribuída entre os municípios contribuintes. Repasses terão início em 2025.

O investimento de R$ 9,1 bilhões anunciado pela Klabin, reputado como o maior da América Latina neste ano, e outro pela J. Macêdo, de R$ 500 milhões, levantaram uma onda de otimismo entre empresários e lideranças do Paraná. Os empreendimentos serão instalados em Ortigueira, nos Campos Gerais, e em Londrina, na região Norte, mas os impactos se disseminarão para todo o Estado em diversas áreas.

Lideranças avaliam que os investimentos confirmam a boa condição do Estado como ambiente de negócios. “Um empreendimento de tal porte vai beneficiar todo o Paraná, pois se reflete não só na arrecadação de impostos, mas também na educação, na saúde, em todas as áreas”, avalia o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Coronel Vivida, Frank Schiavini (MDB), ressaltando o empenho do governo do Estado na atração dos investimentos.

As negociações foram feitas em tempo recorde. Apesar da disputa com outros dois estados, a Klabin escolheu o Paraná e prevê a criação de 11 mil empregos durante a implantação do novo projeto. “É o maior investimento da nossa história”, confirma o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira. “A escolha recaiu sobre o Paraná porque o Estado tem ajudado na transformação da companhia e estamos certos do futuro que podemos construir juntos”, completou.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, lembra que a primeira unidade da Klabin em Ortigueira já trouxe muito desenvolvimento para a região, que tinha o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. “O investimento criou um círculo de crescimento que deverá se repetir agora, incrementando ainda mais as perspectivas para aquela região”, avalia Campagnolo.

RENOVAÇÃO – O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (FETRANSPAR), Sérgio Malucelli, acredita em os empreendimentos trarão um forte impacto para o setor em que atua. Hoje, 32 empresas de transporte de cargas prestam serviços à Klabin em Ortigueira e Telêmaco Borba.

“A previsão inicial é que o novo investimento alavanque crescimento de cerca de 30% na estrutura e frota dessas empresas”, diz Malucelli. “Isso resultará em renovação da frota e mais empregos”, completa.

EXPORTAÇÃO – O diretor-presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, acredita que o novo empreendimento vai turbinar ainda mais o desempenho da empresa em exportação de celulose. A Klabin começou a movimentar cargas pelos terminais paranaenses em 2016 e desde então, já passaram por lá mais de 2.457 milhões de toneladas de celulose.

MUNICÍPIOS – O presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) e prefeito de Telêmaco Borba, Márcio Matos (PDT), aponta que o comércio, hotelaria e setor imobiliário são os mais beneficiados com este tipo de investimento. “É importante que as cidades aproveitem esses impulsos para melhorar suas estruturas e serviços”, afirma Matos.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), Douglas Taques Fonseca, acredita que toda a região será beneficiada. Ele também destaca a criação do Centro Estadual de Educação Profissional Florestal e Agrícola de Ortigueira, uma parceria entre o governo do Estado, Klabin e a Prefeitura do Município, que terá capacidade de receber até 800 alunos.

J.MACÊDO – O grupo empresarial vai instalar em Londrina um complexo industrial de manipulação de trigo, com apoio do programa Paraná Competitivo, do governo do Estado. Serão cinco plantas, que gerarão 1,5 mil empregos diretos e quase 4 mil indiretos.

“Instalada em Londrina desde 1975, a J. Macêdo já conhece a cidade e todas as nossas potencialidades e isso demonstra que o Município foi bem avaliado e que está no caminho certo”, afirma o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), Fernando Moraes.

O presidente do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado no Paraná (SINDITRIGO), Daniel Kümmel, comemora o investimento da J. Macêdo e avalia que isso vai consolidar a participação do Paraná no mercado brasileiro. O Estado já responde por 28% da moagem das 12 milhões de toneladas consumidas anualmente no Brasil. (Com AEN)


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