15 de dezembro de 2020

Gaeco prende vereadores Zampieri e Valtão, empresários e presidente da AMTT

Arquivo

Atualmente, o Município conta com mais de 160 mil usuários e aproximadamente 287 mil veículos cadastrados.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpre na manhã de hoje, 15, cinco mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Saturno, que investiga possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e tráfico de influência supostamente praticados por empresários, servidores públicos e vereadores de Ponta Grossa.

Investigações conduzidas pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco identificaram possíveis ilegalidades na contratação de empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para a implantação e operação do “Estar Digital” (estacionamento rotativo), e para a compra de softwares pela Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), entre os anos de 2016 e 2020. Também é objeto de apuração a possível prática de manipulação e corrupção de vereadores na Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara Municipal para apurar as referidas licitações.

Os alvos das prisões preventivas foram quatro empresários e o vereador Walter de Souza (PRTB), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara sobre o assunto. A prisão temporária, por cinco dias, foi decretada contra o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito de Ponta Grossa, Roberto Pelissari, e contra o vereador Ricardo Zampieri (Republicanos), que atuava como presidente da referida CPI.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – gabinete do secretário de Administração, Ricardo Linhares, na Câmara Municipal (gabinete de cinco vereadores), na Autarquia Municipal de Trânsito, na sede de três empresas e em 16 residências (de empresários e servidores públicos). Dos 22 mandados, 18 são cumpridos em Ponta Grossa e quatro em Curitiba. Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa.

O nome dos empresários não foi divulgado. (Com assessoria)


Zampieri nega envolvimento por meio de assessoria

Em nota, a assessoria do vereador Ricardo Zampieri informa que, como presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que investiga o EstaR Digital em Ponta Grossa, o parlamentar cumpriu com sua obrigação, durante toda a investigação, conforme o Regimento Interno e Lei Orgânica do Município.

Ao final, foi confeccionado o relatório e assinado pelos vereadores que compunham a citada CPI, onde foram mencionados todos os fatos apurados durante as investigações e também anexadas toda documentação levantada durante o processo.

Ao fim da CPI, encaminhou o processo ao Ministério Público, para as providências conforme o Regimento Interno e Lei Orgânica do Município.

O vereador Ricardo Zampieri nega veementemente qualquer tipo de irregularidade, desvio de conduta ou possível fraude. Ressalta-se ainda que o mesmo, como presidente da CPI, foi o responsável pelas denúncias de possíveis irregularidades, que resultaram na instauração da Comissão de Investigação.

Todos os esclarecimentos serão prestados junto às autoridades em exercício nessa operação do GAECO. (Com assessoria)


Em nota Câmara informa que irá colaborar com as investigações

Com relação à operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná na Câmara Municipal de Ponta Grossa, o presidente Daniel Milla informa que ainda não teve acesso à documentação oficial.

Informa ainda que, com relação aos procedimentos relativos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – alvo da operação, todos os atos foram cumpridos pela instituição, conforme o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município, inclusive com o envio do relatório final ao Ministério Público.

A Câmara Municipal de Ponta Grossa reitera seu compromisso com a total transparência, destacando que todas as investigações serão acompanhadas pelo Legislativo e toda a colaboração necessária será prestada ao Poder Judiciário, apoiando as eventuais sanções que venham a ser aplicadas. (Com assessoria)

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