13 de setembro de 2019

Expectativa do Paraná é colher 19 milhões de toneladas de soja

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Devido a fatores climáticos, a Adapar publicou hoje, 06, nova norma que prorroga o prazo para a semeadura de soja no Estado.

Com o encerramento do vazio sanitário na ultima terça-feira, 10, com o objetivo de evitar o fungo causador da ferrugem asiática, os agricultores paranaenses começaram nesta quarta-feira, 11, o plantio da safra de soja.

A previsão do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento é de que sejam colhidas 19,8 milhões de toneladas na safra 2019/2020, caso as condições climáticas sejam favoráveis. O plantio está liberado de 11 de setembro a 31 de dezembro, dependendo da região do Estado.

Com relação à área, a estimativa é de sejam plantados 5,5 milhões de hectares, número semelhante ao de 2018. “No ano passado, tivemos percalços com a falta de chuva e o excesso de calor. Se os fatores climáticos colaborarem, neste ano a produção será 22% maior, o que representa uma recuperação da produtividade”, explica o chefe do Deral, Salatiel Turra. Na safra 2018/2019, a soja teve uma quebra de 17%, correspondente a cerca de 3 milhões de toneladas. Com relação aos preços, a saca de 60 kg agora é comercializada atualmente por R$ 75,00, valor considerando bom, já que cobre os custos de produção.

Depois de um período muito seco, o mês de setembro começou com chuvas em algumas regiões do Estado, mas elas não foram suficientes para repor a umidade do solo e garantir a germinação da semente. No entanto, ainda é cedo para indicar possíveis perdas para a cultura, o que depende de outras variáveis. “Se a escassez de chuva se prolongar mais, é possível que a safra tenha problemas. Por enquanto, a seca pode provocar atraso especialmente no Oeste, que é a primeira região do Estado a fazer a semeadura da soja”, afirma Turra. A intenção dos produtores paranaenses é plantar a soja o mais cedo possível, para adiantar o plantio do milho na segunda safra.

Segundo o economista do Deral, Marcelo Garrido, a longa guerra comercial entre China e Estados Unidos, que aumentou a demanda pela soja da América do Sul, beneficia o produtor brasileiro. “Os problemas climáticos que reduziram a produção dos EUA neste ano, também colaboraram para aumentar a demanda do Brasil”, diz. (Com AEN)


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