22 de abril de 2019

Estado reestrutura órgãos ambientais e moderniza legislação

Divulgação

Os primeiros cem dias de gestão na área ambiental do Paraná foram marcados por ações de educação, conscientização e preservação, além da efetivação de medidas voltadas à reforma administrativa e agilidade dos processos.

Nos primeiros cem dias de gestão, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo conquistou importantes resultados nas áreas de educação, conscientização e preservação ambiental, além efetivar medidas voltadas à reforma administrativa e agilidade dos processos.

A Secretaria foi remodelada, de acordo com a proposta de reforma administrativa do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), que prevê o enxugamento da máquina pública.

A nova Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo é composta pelo Instituto Água e Terra (IAT), pela Paraná Turismo, Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR) e Agência Paraná Desenvolvimento.

“A fusão dos três institutos da área do meio ambiente do Paraná em apenas um órgão, o Instituto de Água e Terra, trará economia e mais eficiência às questões relacionadas à área, integrando em uma única estrutura o monitoramento, outorga, licenciamento, cuidado com o meio ambiente e obras de drenagem e de saneamento”, analisa o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes.

LICENCIAMENTOS – A pasta também está revisando a legislação relativa ao licenciamento ambiental para aliar a sustentabilidade com o desenvolvimento econômico do Estado. Segundo Nunes, a medida permitirá que o órgão ambiental dedique maior atenção à análise de grandes empreendimentos, com maior potencial de risco.

“Queremos dar eficiência, celeridade e segurança jurídica nos procedimentos administrativos de licenciamento ambiental. Seremos muito rígidos na questão dos crimes ambientais, mas vamos simplificar procedimentos para alavancar o crescimento e a melhoria da qualidade de vida”, diz o secretário.

O governo do Paraná também reformulou as atribuições do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense (COLIT), que deixará de referendar as decisões de licenciamento ambiental para se transformar em um órgão propositor e consultivo.

“Estamos criando novos processos e rotinas que irão padronizar o tratamento do licenciamento ambiental, evitando a individualização, que é uma porta aberta para a corrupção”, afirma o secretário.

EDUCACÃO AMBIENTAL – Um dos novos projetos desenvolvidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo é o Programa Educação Ambiental para Bacias Hidrográficas, executado em 11 regiões que contemplam 16 bacias hidrográficas do Estado.

As atividades incluem a soltura de alevinos nos rios, plantio de árvores, distribuição de materiais de educação ambiental e a montagem da Tenda da Sustentabilidade, com exposição didática e jogos para crianças. Foram plantadas 200 mudas de árvores e 350 mil peixes foram soltos nos Municípios de Campo Mourão, Formosa do Oeste, Porto Figueira, Terra Boa, Sertaneja e Centenário do Sul.

“É um programa muito importante porque levamos às futuras gerações o conceito de sustentabilidade e preservação dos recursos naturais de maneira responsável. Queremos que o Paraná volte à vanguarda na preservação do meio ambiente e seja referência e exemplo para todo Brasil”, destaca Nunes.

IAP – No âmbito do IAP uma ação de destaque é o aprimoramento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na categoria Ecológico por Biodiversidade.

“O ICMS ecológico remunera quem contribui para preservar o meio ambiente. Vamos demonstrar aos municípios que o ICMS por Biodiversidade é um incentivo para criar ou defender a criação de mais áreas protegidas e a melhorar a qualidade das áreas já incluídas”, explica o secretário.

ITCG – O Instituto de Terras, Cartografia e Geologia (ITCG) ampliou o Programa Minha Terra Paraná – Pró-Rural para Regularização Fundiária em Terras Particulares, com início de trabalho em dez novos municípios. São beneficiadas cerca de 3 mil famílias que vivem em São Jerônimo da Serra, Wenceslau Braz, Nova Cantu, Roncador, Manoel Ribas, Cândido de Abreu, Rio Branco do Ivaí, Paula Freitas, Lunardelli, Apucarana, Jandaia do Sul e Tunas do Paraná.

Também foram concluídas as atividades de regularização fundiária no Jacarandá, em Paranaguá, que resultará na entrega de 350 títulos aos proprietários.

ÁGUAS PARANÁ – O Instituto das Águas liberou 33.234 tubos de concreto para obras de drenagem e perfurou 20 poços tubulares profundos, atendendo 900 famílias. Foram liberadas 415 solicitações de anuência prévia para perfuração de poços e 1.248 emissões de outorga de uso da água.

SIMEPAR – Para fortalecer as ações de prevenção de desastres, a Secretaria firmou contrato de gestão com o SIMEPAR para a realização de um levantamento das barragens existentes no território paranaense, para, em seguida, avaliar seu potencial de risco.

Em cem dias, o SIMEPAR emitiu 430 avisos de vigilância meteorológica e de eventos extremos para a Defesa Civil, em um trabalho integrado para prevenção de desastres ambientais.

TURISMO – O seminário Sustentabilidade do Turismo, promovido pela pasta, reuniu vários órgãos governamentais para integrar as ações de todas as áreas de governo que promovem atividades do setor no Estado.

A Secretaria de Estado da Comunicação e Cultura e a Agência Paraná de Desenvolvimento vão dedicar parte de sua estrutura e orçamento para desenvolver os polos turísticos e trazer mais visitantes ao Estado. Um dos destaques é a criação do portal Viaje Paraná, que reúne informações sobre os atrativos e roteiros turísticos do território paranaense.

TRANSPARÊNCIA – A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável e Turismo foi umas das primeiras a ter Núcleo de Integridade e Compliance, para a adoção de métodos e técnicas para prevenir e identificar práticas irregulares e ilegais, como fraudes, subornos e desvios de conduta. “Com isso, a pasta aumenta a transparência em suas ações e determina uma gestão eficiente e confiável dos recursos públicos, intolerante a qualquer forma de corrupção”, aponta Nunes. (Com AEN)


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