28 de abril de 2020

Disputa entre ACIPG e Prefeitura passou dos limites e prejudica a cidade

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Marcelo Rangel e Douglas Fonseca parem de ser ‘pirralhos’! O momento não permite brigas pessoais e nem disputas políticas, sentem e tratem de achar uma solução sem que a população tenha que arcar com as consequências e o Judiciário tenha que decidir sobre uma briga pessoal.

A briga pessoal entre o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, Douglas Taques Fonseca, com o prefeito Marcelo Rangel (PSDB), passou dos limites, e prejudica a cidade.

Rangel e o Douglas eram muito próximos. Vale lembrar que Douglas cedeu a sua aeronave (avião de rosca – helicóptero) para a campanha do seu irmão, deputado federal licenciado Sandro Alex (PSD), atual secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, cujo piloto foi o major Júlio César Pucci, na época comandante da Base Campos Gerais do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) – em férias -, irmão do então procurador-geral do Município, Marcus Freitas. Pucci é o atual comandante do BPMOA Paraná.

Marcus Freitas, atual diretor jurídico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), é amigo pessoal dos filhos de Taques Fonseca, e possuí consideração do presidente da ACIPG e fazia, na época que atuava no primeiro escalão de Rangel, o ‘meio-de-campo’ com o presidente da entidade. Com a sua ida para Paranaguá, Douglas e Rangel “rasgaram os baixeiros”, por uma série de fatores, a maioria posicionamentos divergentes da entidade e da sociedade com o governo, como por exemplo, as propostas da renovação do contrato com a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), e a implantação do Tarifa Zero no transporte coletivo, mas principalmente por uma briga particular de Taques Fonseca, que foi a proposta de concessão do Centro de Eventos para a iniciativa provada.

BRIGA PESSOAL – Isto posto, a ACIPG decide ingressar na Justiça solicitando para que seja suspensa apenas parte do Decreto Municipal nº 17.255, garantindo a oportunidade de defesa aos comerciantes locais no caso de aglomeração de pessoas. De acordo com o referido Decreto, a Prefeitura de Ponta Grossa pode fechar estabelecimentos sem dar devida notificação e oportunidade de defesa. A ação entende como ilegal o ato do prefeito Marcelo Rangel (PSDB), o que é legítimo.

Rangel, por sua vez, ameaça que caso a entidade ganhe a ação “vai fechar tudo”.

‘PIRRALHOS’ – Não fosse a briga pessoal entre Taques Fonseca e Marcelo Rangel não seria mais sensato discutir as medidas para evitar a aglomeração de pessoas com a ACIPG – entidade que ‘suspostamente’ representa os comerciantes -, antes de editar um decreto prevendo sanções sem o amplo direito de defesa, como alega a entidade? A ACIPG não deveria fazer parte do Comitê de Gerenciamento de Ações para Prevenção e Defesa contra o Coronavírus?

Precisaria a ACIPG se mantido esse canal de diálogo ingressar no Judiciário contra o decreto do prefeito, correndo o risco de uma decisão a favor da entidade prejudicar comerciantes e a população como ameaça o prefeito Marcelo Rangel de um “lokdown”???

Rangel e Douglas parem de ser ‘pirralhos’! O momento não permite brigas pessoais e nem disputas políticas, sentem e tratem de achar uma solução sem que a população tenha que arcar com as consequências e o Judiciário tenha que decidir sobre uma briga pessoal.


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