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O vereador Pietro Arnaud ressaltou ontem, 28, que materiais similares são fornecidos gratuitamente na página do Ministério da Saúde. O parlamentar se disse preocupado com a autorização da despesa feita pela presidente da Fundação Municipal de Saúde, Angela Pompeu.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, irmão do prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel (PSDB), ao comentar em um grupo de WhatsApp, hoje, 29, a matéria: Prefeitura irá gastar até R$ 2 milhões em panfletos do coronavírus, denuncia Pietro, publicada pelo Blog do Johnny ontem, 28, afirmou que a despesa: “Não tem a assinatura do prefeito. Zero chance. Fique tranquilo”.
Embora não tenha a assinatura do prefeito, o vereador Pietro Arnaud (PSB) revela que o processo traz a assinatura digital da presidente da Fundação Municipal de Saúde, Angela Pompeu: “Fundação Municipal de Saúde. Ao (À) Contratos – FMS: 1- Ciente; 2- Para providências necessárias; 3- Solicitação deferida pela FMS. 23 de abril de 2020. Documento assinado eletronicamente por ANGELA CONCEICAO OLIVEIRA POMPEU, Presidente da Fundação Municipal de Saúde, em 23/04/2020, às 13:35, horário oficial de brasília, conforme o Decreto Municipal no 14.369 de 03/05/2018. A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.pontagrossa.pr.gov.br/validar informando o código verificador 0526513 e o código CRC A2707A24”, conforme foto. A compra foi solicitada em despacho anterior por JAQUELINE APARECIDA SWIATOVSKI, Apoio Administrativo da SMS, em 23/04/2020, às 12:47.
O vereador apontou ontem que materiais similares são fornecidos gratuitamente na página do Ministério da Saúde. “Recebi hoje documentos que revelam que o governo municipal autorizou proposta comercial num valor total de R$ 2.002.500 para aquisição de 45.900 livros, 300.000 folhetos para a campanha e 90.000 máscaras em tecido de cores diversas orçadas pelas empresas Benegas e Popovici. Segundo consta no processo administrativo a contratação serviria para levar à população uma linguagem correta e simples sobre o novo COVID-19, quando o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente materiais similares”, criticou o parlamentar, que se disse preocupado com a autorização da despesa. (Com assessoria)