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Onze vereadores votaram contra a volta dos bloquinhos e a cobrança fracionada, aonde o usuário pagaria somente pelo tempo de uso no EstaR Digital. São eles: Milla, Divo, Dr. Zeca, Felipe Passos, Florenal, Maurício Silva, Mingo Menezes, Pastor Ezequiel, Rudolf Polaco, Sebastião Mainardes e Vinícius Camargo. Os vereadores Celso Cieslak, Geraldo Stocco, Paulo Balancin e Professora Rose não estavam presentes.
A Câmara de Ponta Grossa recusou hoje, 06, a volta dos bloquinhos de papel e a criação de uma cobrança fracionada, aonde o usuário pagaria somente pelo tempo de uso no EstaR Digital. Durante a sessão ordinária, os vereadores acataram um veto do prefeito Marcelo Rangel (PSDB) ao projeto de lei nº 04/2020, de autoria do vereador Walter de Souza – “Valtão” (PRTB).
Onze vereadores foram favoráveis ao veto do prefeito: Milla (PSD), Divo (PSD), Dr. Zeca (PSL), Felipe Passos (PSDB), Florenal (PSD), Maurício Silva (PSDB), Mingo Menezes (DEM), Pastor Ezequiel (Avante), Rudolf Polaco (PSL), Sebastião Mainardes (DEM) e Vinícius Camargo (PSD). Outros oito votaram contra: Dr. Magno (PDT), Eduardo Kalinoski (SD), George de Oliveira (PROS), Jorge da Farmácia (SD), Pietro Arnaud (PSB), Ricardo Zampieri (Republicanos), Sargento Guiarone (PRTB) e Valtão. Os vereadores Celso Cieslak (PRTB), Geraldo Stocco (PSB), Paulo Balancin (PSD) e Professora Rose (DEM) não estavam presentes.
A proposta havia sido aprovada pela Câmara no mês passado, mas acabou recusada após o líder do Poder Executivo, vereador Vinícius Camargo, justificar que iria contra os interesses públicos da população – posição não aceita por parte dos vereadores, incluindo o autor do projeto.
Valtão lamenta que a proposta tenha sido recusada pelos vereadores. “Era a oportunidade de universalizar o uso do sistema rotativo de vagas, além de implantar uma cobrança justa da utilização. Infelizmente o prefeito Marcelo Rangel não ouviu a vontade da ampla maioria da população sobre o tema, que era a aprovação do projeto, e recusou nosso pedido”, conta.
Ainda assim, o vereador considera que a discussão a respeito das mudanças foi positiva. “Durante o debate na Câmara, vimos a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte implantar mudanças significativas no aplicativo – uma delas é o desconto automático de créditos pelos agentes de trânsito e outra é o cadastro pelo CPF do motorista, e não pelo veículo. Acredito que a discussão que retomamos sobre o tema foi primordial para que essas alterações tenham sido implantadas”, destaca.
A PROPOSTA – O projeto de lei estabelecia a cobrança no sistema do EstaR Digital de forma fracionada, permitindo que o usuário pagasse somente pelo tempo exato que utilizou o espaço. Atualmente o sistema cobra a cada meia hora de uso, por mais que o motorista deixe a vaga antes do prazo. A proposta também trazia de volta a utilização dos bloquinhos de estacionamento – estes com as frações de meia hora, como de costume – extintos desde o início do ano. (Com assessoria)