21 de maio de 2019

Bakri destaca importância do Programa Mãos Amigas em escolas estaduais

Divulgação

Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa recebeu coordenadores do projeto, que já reformou 380 colégios e economizou R$ 6,8 milhões ao Estado em sete anos.

O deputado Hussein Bakri (PSD) estabeleceu hoje, 21, uma parceria entre a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa e o Programa Mãos Amigas para fortalecer e expandi-lo pelo Paraná. Criado em setembro de 2012 para ressocializar presos do regime semiaberto, o projeto já reformou 380 escolas estaduais e economizou R$ 6,8 milhões aos cofres públicos. “Essa é uma iniciativa na qual todos saem ganhando: o detento ocupa o tempo e a cabeça, reduz sua pena e ainda manda dinheiro para a família; o Estado economiza recursos; a comunidade escolar tem os colégios de cara nova; e a sociedade reintegra esses cidadãos ao seu convívio”, destaca Bakri, que é líder do governo Ratinho Junior (PSD) e presidente da Comissão de Educação.

Por meio do Programa Mãos Amigas, os detentos realizam serviços de pintura, limpeza, jardinagem e pequenas reformas nos estabelecimentos de ensino, com materiais custeados pelo Estado ou arrecadados pela própria comunidade escolar. A partir de um convênio entre a Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional) e o Depen (Departamento Penitenciário do Paraná), o projeto já chegou a Curitiba e Região Metropolitana, Ponta Grossa, Guarapuava, Francisco Beltrão e Londrina, e está sendo expandido para Maringá, Cascavel e Cruzeiro do Oeste. Um dos principais reflexos se dá no caixa do Estado. Como cada três dias de trabalho representam um dia a menos de prisão, o poder público economiza R$ 7,5 mil anualmente por detento com essa remissão de pena. Além disso, a economia diária chega a R$ 100,36, uma vez que o custo de um profissional da iniciativa privada seria de R$ 165,36 contra R$ 65 de um detento.

A estimativa é que o custo final de cada obra realizada por meio do Mãos Amigas resulte em até 70% de economia. Os detentos, por sua vez, recebem 75% de um salário mínimo (R$ 748,50), dos quais R$ 548,90 vão para a família e o restante fica depositado em uma conta até que eles ganhem a liberdade. “Em quase sete anos de projeto, nunca tivemos qualquer problema com o comportamento dos presos. Pelo contrário, ao deixar o sistema carcerário tendo adquirido uma série de conhecimentos profissionais, a reincidência tem sido praticamente zero desde então”, comemora o coordenador do programa, Nabor Bettega Junior. (Com assessoria)


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