19 de janeiro de 2017

‘Aliados’ impõem derrota ao governo Rangel-Elizabeth na Câmara

Com uma base 'aliada' como a que se apresentou ontem na Câmara Municipal, o governo Marcelo Rangel e Elizabeth Schmidt não vai precisar de oposição. O vereador oposicionista Pietro Arnaud (REDE), brincava hoje que se fosse colocado em votação um pedido de cassação ao prefeito Marcelo Rangel ontem, teria sido aprovado pela sua base. Por falta de pareceres os projetos aumentando impostos e a extinção da Fundação Municipal de Turismo (FunTur) sequer chegaram a ser analisados. Nem a Comissão de Legislação, Justiça e Redação (CLJR), que tem o papel de analisar a legalidade das matérias e é presidida pelo vereador Rudolf "Polaco" - do mesmo partido do prefeito -, emitiu parecer aos projetos. "Polaco" chegou a criticar Rangel, afirmando que os projetos foram apresentados em um "momento inoportuno". Os vereadores Eduardo Kalinoski, que por mais de três anos integrou o primeiro mandato do governo Rangel, Felipe Passos (ambos do PSDB) e Sargento Guiarone (PROS) votaram contra o projeto do Executivo para extinguir a Fundação Educacional de Ponta Grossa (FUNEPO)/TV Educativa. Apesar disso, o projeto de lei que previa o remanejamento do orçamento da Funepo, entre outros recursos, foi aprovado pelos vereadores. Ou seja, os servidores continuam vinculados a uma Fundação que não tem mais orçamento destinado para sua manutenção. Já o vereador Mingo Menezes (DEM) retirou para vistas a concessão do uso e exploração do Mercado Municipal alegando falta de informações. A medida chegou a ser elogiada pela oposição em plenário durante a sessão. Os vereadores mais experientes se divertiam com o imbróglio causado pelos novatos ao governo municipal. Segundo os integrantes da base 'aliada' nenhum integrante do governo municipal se apresentou para explicar e procurar articular a aprovação das matérias. O 'abacaxi' terá que esperar o retorno do prefeito Marcelo Rangel (PPS) que está em férias para ser descascado. A situação reflete na falta de diálogo e articulação do governo com a base aliada - ou neste caso, desalinhada -, que desde a eleição em outubro, não promoveu nenhuma reunião com os vereadores eleitos/reeleitos. Ao contrário, neste período o prefeito Marcelo Rangel evitou manter qualquer conversa com os vereadores. A situação de ontem deve ter feito o vereador Maurício Silva (PSB) ter repensado assumir a Secretaria Municipal de Governo, responsável pela articulação política do governo com o Legislativo e a sociedade. Convenhamos, sem diálogo e articulação o que esperava Rangel da sua base? Será que o prefeito achou que enfiaria 'goela abaixo' medidas impopulares?

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